O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada por elevadas concentrações de glicose no sangue, estado causado pela deficiência na secreção da insulina (tipo 1), em sua ação (tipo 2) ou em ambas. O DM2 acomete 9 em cada 10 pessoas com DM. Entretanto, embora seja o mais frequente e com o crescimento mais significativo, é determinado, na maioria das vezes, por fatores ambientais e modificáveis, podendo ser evitado. O controle envolve ações como a prescrição de medicamentos hipoglicemiantes, mas é de fundamental que seja realizado educação permanente que envolva mudanças de comportamento nos hábitos alimentares e na prática de exercícios físicos. O objetivo do estudo foi analisar a visão dos idosos acerca do cuidado de enfermagem na atenção secundária em Fortaleza-Ce. Pesquisa descritiva, qualitativa, realizada no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. Foram entrevistados 25 usuários, idosos, com DM tipo 2. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada, no mês de abril de 2019 e foram analisados segundo Bardin (2011). Comitê de Ética parecer nº 3.275.134. A maioria dos entrevistados demonstraram perceber os cuidados prestados pelos enfermeiros mais próximos e resolutivos: Grande utilidade pra minha saúde, né? Porque além de fazer os exames periódicos, ainda ensina o que deve comer e o que não deve comer. (P1) Elas ensinam bem direitinho, o que que a gente tem que fazer, comer, é.. o cuidado que a gente tem que ter com os pés, né? É muito bom (P20). A assistência de enfermagem pode auxiliar a conviver melhor com sua condição, através da educação em saúde, e desenvolver habilidades para superar os problemas. Nas falas, pôde ser analisado a falta de vínculo e rotatividade do enfermeiro por parte do serviço, onde o paciente diz sentir falta e notar a importância da atividade do enfermeiro no tratamento e no cuidado da doença. As enfermeiras? Elas tem... como elas só nos veem mensalmente, né? Geralmente são variáveis, de acordo com o profissional da hora, do dia... elas tratam bem, dentro dos limites dela, né? Faz o papel delas, né? Isso é importante (P4). Agora eu não tô gostando muito... eu me tratava com essa doutora do pé, nunca mais consegui falar com ela, mas o médico prometeu que agora ia ver se botava pra mim voltar pra ela (P17). Durante todo o cuidado, é importante trabalhar o vínculo entre o profissional e o paciente, prestar uma escuta ativa, saber sobre sua rotina, modo de vida, tornando possível construir uma relação de confiança, fazendo com que o paciente idoso tenha liberdade para compartilhar seus problemas e dúvidas. Conclui-se que em relação o cuidado de enfermagem, os entrevistados elogiaram o atendimento, reconhecendo a importância das orientações que lhe são dadas, sobretudo o tratamento não farmacológico e farmacológico. É importante que os enfermeiros incentivem o autocuidado, orientado para a manutenção adequada da saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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