O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que vem aumentando em todo o mundo. Atualmente, são mais de 425 milhões de adultos afetados e estima-se que nas próximas décadas esse quantitativo continue a crescer. Com a maior sobrevida, aumenta as chances de desenvolvimento das complicações, que estão associadas ao tempo de exposição à hiperglicemia que podem ser muito debilitantes ao paciente e onerosas ao sistema de saúde. Objetiva-se com esse estudo analisar a percepção dos idosos diabéticos acerca das complicações oriundas da DM2 na rede especializada em Fortaleza-CE. Pesquisa descritiva, qualitativa, realizada no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. Foram entrevistados 25 idosos, com DM tipo 2. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada, no mês de abril de 2019. Os dados foram analisados segundo Bardin (2011). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UNIFAMETRO parecer nº 3.275.134. Os pacientes percebem a bagagem de complicações advindas após o diagnóstico de DM2. Fiz operação da vista, pernas inchada, dormência, cãimbra, esquentamento, firvião assim, nas pernas, nos braços (P1). Atacou meus rins, angina (P5). Hipertensão (P6). Já tive dois AVC, infarto (P9). Ressecamento na boca, amargo (P11). Meu pé, já fiz duas raspagens (P17). Muita doença, tive trombose, lúpus, vou fazer transplante de rins, hemodiálise (P19). Emagreci muito, amputei dedo (P21). Tais complicações são categorizadas como distúrbios micro e macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica. O tratamento do DM2 visa manter o controle metabólico e compõe-se de terapia não medicamentosa e medicamentosa, sendo a primeira relacionada às mudanças de comportamento associadas à adesão a uma alimentação saudável, redução de peso e monitorização dos níveis glicêmicos, realização de atividade física. A maioria dos idosos demonstraram disciplina e eficiência no autocuidado, além do conhecimento sobre a importância de uma alimentação saudável e o uso correto da terapia medicamentosa. Eu me trato, tomando medicamento do jeito que a doutora passa, e, e comendo coisas que eu posso comer (P3). Eu tenho acompanhamento médico e faço a dieta e os exames (P4). Evito doces, né? (P6). Me trato com insulina e reforminha (P8). Através de mudanças no estilo de vida e tratamento farmacológico correto, diminuem as chances de apresentar tais complicações. A atividade física é um dos pilares do tratamento do DM. Assim, o combate ao sedentarismo tem impacto significativo tanto na melhora do controle glicêmico quanto na melhora de comorbidades. Conclui-se que os idosos estão cientes das complicações acarretadas pela DM2 e entendem que a adesão à alimentação saudável e o tratamento farmacológico são importantes para a prevenção dos agravos, porém em nenhuma fala foi citada sobre a prática de atividade física.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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