A diabetes por ser uma doença crônica que vêm obtendo um aumento epidemiológico progressivo no Brasil e no mundo deve ser um assunto abordado entre a população, englobando diferentes faixas etárias e aspectos socioeconômicos. Em vista do longo período em que a doença permanece assintomática é fundamental a detecção precoce e a prevenção da doença e suas complicações através da educação em saúde. Logo, se faz necessário o uso de diferentes estratégias educativas para a sensibilização dos diversos públicos, incluindo os adolescentes, indivíduos que são extensamente expostos a fatores de risco. Desse modo, o estudo busca relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem no emprego de uma roda de conversa como estratégia educativa a ser utilizada com jovens a fim de sensibilizá-los sobre a prevenção da diabetes mellitus. É um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por duas discentes do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará durante o período de agosto de 2019 em uma rede de proteção sociocultural, de apoio e desenvolvimento da juventude localizada em Fortaleza-Ce. Participaram 28 alunos da Secretaria Municipal da Educação com idades entre 13 e 16 anos. Utilizou-se a roda de conversa como prática educativa juntamente do uso de duas dinâmicas, em que a primeira consistia em propor aos alunos tentativas para acertar a quantitativo de açúcar contido em determinados alimentos. Na segunda dinâmica, produzida após o debate do tema, as acadêmicas dividiram a turma em grupos para que eles elaborassem uma dieta na qual pudessem cumprir durante o cotidiano, em seguida as dietas e os alimentos em questão foram discutidos ao final da atividade. Debateu-se sobre a quantidade de açúcar aceitável por dia para crianças, jovens e adultos, sobre os tipos de diabetes e como estas ocorrem fisiologicamente, se explanou sobre questões epidemiológicas no Brasil e no mundo, prevenção através da adoção de hábitos saudáveis, sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia, complicações da diabetes incluindo o pé diabético e cuidados que se fazem necessários nestes aspectos. Houve compartilhamento de vivências e dificuldades em seguir hábitos alimentares saudáveis, dos quais dialogou-se sobre alternativas e possibilidades para redução de danos e melhora no estilo de vida, adaptando-se as diferentes realidades. Portanto, através da roda de conversa foi possível observar que os alunos obtiveram maior interesse pelo assunto, pois há troca de conhecimentos e vivências, além da consolidação do conteúdo aprendido por meio de dinâmicas. Dessa forma, pode-se perceber que a educação transversal obtém resultados positivos devido a integração do conhecimento dos participantes, tornando-se imprescindível para promoção da saúde e prevenção de futuros adoecimentos. Ademais, contribui na formação profissional e pessoal das acadêmicas, que amplia o processo de cuidado por meio da educação em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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