As Tecnologias da Informação e Comunicação possibilitam a ruptura de limitações de tempo e espaço, colaborando para a construção de uma nova modalidade de assistência em saúde, no qual as informações referentes à saúde das pessoas se fazem oportunas e visam atender o acesso à informação e ao conhecimento. Evidencia-se a necessidade de conhecer as preferências de adolescentes ao criar um software aplicativo, fortemente presentes no contexto cultural, social e econômico deste público. Nessa perspectiva, o enfermeiro possui habilidades que o torna capaz de conceber e aplicar os novos adventos tecnológicos ao processo de cuidar em saúde. Assim, objetivou-se relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem no processo de coleta dados acerca das preferências de adolescentes para o desenvolvimento de um software aplicativo sobre prevenção da sífilis. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no primeiro trimestre de 2019 em uma escola de ensino médio de um município do interior do Estado do Ceará. Participaram do estudo nove escolares com idades de 14 e 15 anos, regularmente matriculados na instituição. Para a coleta de dados, utilizou-se a técnica de grupo focal, conduzida por um acadêmico de enfermagem. A sessão abordou preferências de adolescentes para o desenvolvimento de um software aplicativo sobre a prevenção da sífilis e teve duração média de 40 minutos. O estabelecimento de uma interação grupal foi primordial para a intervenção, uma vez que captou as reflexões e opiniões expressadas pelos participantes sobre os temas propostos durante o debate. Foi identificada uma série de requisitos para o desenvolvimento da tecnologia: recomendações de design interativos e atrativos, ocupasse pouco armazenamento, trouxesse informações em linguagem compatível com as utilizadas pelos adolescentes, tivesse quesitos de privacidade, segurança e confidencialidade. Durante as sessões do grupo focal, os participantes expressaram entusiasmo geral em autogerenciar sua saúde sexual através do software aplicativo e de contribuírem para o desenvolvimento de uma tecnologia social para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Estudantes e facilitadores tiveram a oportunidade de desenvolvimento da autonomia, do trabalho coletivo, do respeito mútuo, das relações interpessoais, como também a tolerância e a cooperação. Através da experiência, percebeu-se que o registro das informações que fundamentarão o desenvolvimento de um software aplicativo sobre sífilis possibilita a garantia que a tecnologia a ser desenvolvida satisfará as necessidades dos adolescentes.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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