O transplante de renal é uma modalidade de tratamento que possibilita maior sobrevida e melhor qualidade de vida para pacientes com Doença Renal Crônica. O cuidado de enfermagem é importante em todo o processo do transplante, sendo a atuação do enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos normatizada pela Resolução COFEN – 292/2004. Objetivou-se relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem no processo de implante renal. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre implante renal a partir da vivência de acadêmicas de enfermagem integrantes da Liga Acadêmica de Enfermagem no Transplante da UFC - LAET. A integrante da Liga, por meio das extensões em hospitais e ambulatórios, teve a oportunidade de acompanhar todo o processo de doação/transplante. Assim, foi vivenciado um implante renal em um hospital de referência em Fortaleza - CE em julho de 2019. A equipe de enfermagem do Transplante consta com enfermeiro especialista, circulante, instrumentador e residentes. O enxerto é mantido identificado, acondicionado e armazenado em solução de preservação e caixa térmica com gelo. Durante o procedimento cirúrgico é realizado a cirurgia de banco, que consiste no preparo dos vasos sanguíneos para as anastomoses vasculares. O enfermeiro se paramenta com técnica, prepara o material e auxilia o cirurgião em todo o procedimento. O receptor é acolhido no centro cirúrgico e aplicado os processos de enfermagem. O receptor é submetido a anestesia geral e puncionado acesso venoso central para a administração de Thymoglobulina, imunossupressor usado na terapia de indução no transplante. A equipe de enfermagem posiciona o paciente em decúbito dorsal, aplica a placa de bisturi elétrico, realiza antissepsia da pele, o cateterismo vesical e coloca os campos operatórios. No transoperatório, o enfermeiro realiza o registro dos tempos cirúrgicos e auxilia no que for necessário, como na irrigação vesical com Soro Fisiológico para a anastomose urinária. É função do enfermeiro avaliar, detectar e intervir precocemente nas possíveis complicações trans e pós-operatórias. Após o término da cirurgia, a equipe de enfermagem realiza a retirada do material utilizado, confecciona curativos e auxilia na transferência do paciente na Sala de Recuperação Pós-Anestésica. A LAET possibilita aos estudantes momentos de aprendizagem acerca da atuação do enfermeiro no transplante. No implante renal foi possível acompanhar desde a preparação pré-operatória ao encaminhamento à sala de recuperação pós-anestésica, momentos em que se pode observar a importância da aplicação prática do conhecimento técnico-científico do enfermeiro além de oportunizar a vivência nos processos e protocolos utilizados na sala cirúrgica, experiências as quais enriquecem a formação de acadêmicos em relação ao transplante, visto que é uma especialidade pouco abordada na graduação.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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