A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), é um método utilizado para implementação de um serviço de qualidade, de forma sistemática e dinâmica, permitindo ao enfermeiro efetuar um cuidado humanizado e eficaz. Tem o objetivo de unificar as práticas de enfermagem e oferecer um atendimento voltado às necessidades do paciente em sua totalidade. A SAE está contida na resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), que dispõe sobre a SAE e a implementação do Processo de Enfermagem (PE) em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Este processo é um recurso indispensável para melhorar o desempenho das atividades assistenciais do enfermeiro (investigação, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação). O estudo busca relatar a experiência de acadêmicas na implementação da SAE ao paciente idoso. Trata-se de um trabalho descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, realizado por estudantes de uma Instituição de Ensino Superior, privada localizada no estado do Ceará, no período de março a junho de 2018. O projeto se dividiu em duas etapas, a primeira consistiu na aplicação de um questionário para a coleta de dados seguindo o passo a passo do PE, entrevistando oito pessoas e traçando diagnósticos reais e potenciais, visando uma melhor assistência de Enfermagem. Foi selecionado um idoso de acordo com os critérios de inclusão: idade ? 60 anos e localizado no mesmo bairro da IES. A coleta de dados propiciou a definição de diagnósticos fundamentados de acordo com North American Nursing Diagnosis Association International (NANDA-I) tais como, síndrome do estresse por mudança relacionado à mudança de um ambiente para o outro caracterizado por verbalização de necessidade aumentada e pesar relacionado à morte de pessoa significativa caracterizado por alterações na função imunológica e aflição. Mediante isso, a proposta de intervenção consistiu numa roda de conversa no domicílio do paciente, com tema livre, onde ele teve a oportunidade de expressar emoções, necessidades e opiniões, apresentando expressiva melhora no seu estado emocional. Nessa perspectiva, entende-se que a SAE foi um instrumento que permitiu qualificar e planejar medidas de cuidado especializado e individualizado para o cliente em questão. Contudo, é plausível a importância da SAE para o enfermeiro conhecer por meio da fundamentação científica o paciente, e assim, estabelecer um vínculo de confiança entre enfermeiro-paciente, ajudando a identificar alterações no seu quadro de saúde, fechando um raciocínio clínico embasado na SAE. Portanto, percebe que é possível o profissional definir diagnósticos de enfermagem, traçar metas, avaliar e registrar adequadamente, possibilitando a identificação de problemas reais de saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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