RESUMO: Dentre as novas medidas de tratamento, no pré-hospitalar, para pacientes com infarto agudo do miocárdio está o uso do fibrinolítico. A utilização da terapêutica fibrinolítica com tenecteplase baseia-se no conceito experimental de que, ao se abreviar o tempo de isquemia miocárdica, reduz-se o tamanho da área infartada, a mortalidade e as complicações clínicas. O objetivo deste estudo é descrever a distribuição temporal e espacial dos atendimentos de pacientes submetidos à fibrinólise; e traçar o perfil epidemiológico destes pacientes. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo dos atendimentos realizados entre 04/2017 e 09/2019 aos pacientes com infarto agudo do miocárdio submetidos à fibrinólise pré-hospitalar. Foram realizadas 620 fibrinólises desde a implantação do protocolo, em 79 cidades do Estado. Houve uma média de 20,7 fibrinólises/mês, com máximo de 49, em 06/2019, e mínimo de 3, em 04/2017. Este valor é justificado por ter sido o mês da implantação do protocolo e ter iniciado apenas na segunda metade do mês. 67,4% dos pacientes submetidos à terapia foram do sexo masculino (418 pacientes) e 32,6% do feminino (202 pacientes). A média de idade foi de 58,9 anos, com mínimo de 21 e máximo de 97 anos. Com a análise dos dados, pode-se concluir que houve êxito na implantação e implementação do protocolo de tratamento com fibrinolítico no SAMU, pois houve um número crescente de pacientes que utilizaram esta terapia. Os homens, com idade superior a 60 anos, foram os que mais necessitaram da terapia fibrinolítica; o que reforça o perfil dos pacientes cardiopatas no Brasil.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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