RESUMO: Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, o Acidente Vascular Encefálico, juntamente com o Infarto Agudo do Miocárdio, são as que causam mais mortes no Estado do Ceará. Segundo Lopes et al, “o acidente vascular encefálico (AVE) ocorre por disfunções na irrigação sanguínea cerebral, sendo classificado como hemorrágico ou isquêmico. O acidente vascular encefálico isquêmico é o mais frequente e mórbido, ocorrendo em 80% dos casos, enquanto que o AVE hemorrágico é mais raro, resultando, entretanto, em maior mortalidade.” Referente aos fatores de risco para o AVE, vale salientar que a hipertensão arterial sistêmica (HAS), a obesidade e a idade podem ter maiores impactos na incidência da doença cerebrovascular. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Os dados foram obtidos da plataforma digital DATASUS do Ministério da Saúde, no período de agosto de 2018/2019. A população analisada foi de todas as faixas etárias. Além disso, foram obtidos dados referentes à HAS e à obesidade por intermédio do boletim epidemiológico de 2018, publicado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará. O objetivo do estudo é analisar os dados epidemiológicos referentes aos óbitos hospitalares por AVE e tentar correlacioná-los com o aumento dos principais fatores de risco para a patologia. No período de agosto de 2018/2019, o número total de óbitos por AVE, no Ceará, foi de 1.149 pessoas. Destas, 900 tinham idade igual ou superior a 60 anos, demonstrando que o envelhecimento populacional não sadio contribui para a incidência do AVE. Além disso, a HAS teve um incremento de 5,2 para 22,2 por 100.000 habitantes (cerca de 327%), no período de 1997 a 2017, sendo considerada um fator de risco para AVE, já que pode ocasionar fragilidade e, consequente, obstrução ou ruptura dos vasos cerebrais. Com isso, é perceptível uma possível convergência entre o aumento de casos de HAS com o número significante de óbitos intra-hospitalares por AVE. Ademais, em relação à obesidade, ocorreu aumento de 26,5% na prevalência do excesso de peso, no período entre 2006 e 2017. Essa patologia é classificada como fator de risco para AVE devido a sua relação com outros fatores, como má alimentação e dislipidemia, o que aumenta a chance de obstrução das artérias, incluindo as cerebrais. Dessa forma, é presumível que o acréscimo de pessoas obesas e à amplificação de óbitos por AVE têm simultaneidade. Portanto, vale ressaltar que pode haver conexão entre o aumento dos fatores de risco, em especial a obesidade, a HAS e a idade, e a ampliação de óbitos por AVE na população cearense.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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