A universalidade da acessibilidade aos serviços de saúde, nos mais variados níveis de assistência, é um dos princípios organizativos e doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS) que garante as pessoas, independente de gênero ou orientação sexual, acesso aos serviços de saúde. Para possibilitar o direito universal à saúde é preciso a realização de uma série de ações garantidas por meio de arcabouço jurídico (MENEZES, 2017). Ademais, para a utilização do referido arcabouço, é, sabidamente, imprescindível a atualização/capacitação acerca desse tema. Dentro dessa perspectiva, a Liga de Saúde da Família (Lisf), projeto de pesquisa e extensão vinculado à Universidade Federal do Ceará, proporcionou a Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da cidade de Fortaleza-CE a oportunidade de explorar o conhecimento necessário para concretude da assistência à população LGBTQIA+, com o intuito de cada vez mais garantir a universalidade do SUS. Sendo assim, o presente trabalho anseia relatar a experiência dos membros da Lisf, em conjunto com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, na construção do I Encontro Estadual de Saúde LGBTQIA+ do Ceará. Para tal, foi realizado, no I Encontro Estadual de Saúde LGBTQIA+ do Ceará, uma mesa redonda sobre os dados epidemiológicos envolvendo a população LGBTQIA+, Poplítica Nacional de Saúde Integral LGBT e cuidado humanizado. Posteriormente, foi realizado uma palestra abordando cada segmento incluso dentro do acrônimo "LGBTQIA+" e de como deve ser tratado cada um. Para a conclusão do espaço, foi realizado uma atividade chamada "Biscoito Sexual", objetivando a consolidação do que tinha sido discutido até então. Na ação descrita foram capacitados 101 ACS, que se mostraram bastante ativos em relação a atividade do Biscoito Sexual, proposta após a discussão dos temas. Além disso, os ACS participantes do evento reconheceram a importância do mesmo e do tema abordado, bem como solicitaram que o mesmo fosse realizado novamente, com o objetivo de dar oportunidade aqueles que tiverem desejo de participar, entretanto não foi possível, por questões de logística do evento. Defronte a tal desenlace, vê-se a necessidade da oferta de espaços de preparação para os profissionais de saúde para que estes saibam lidar com a variedade de pacientes que buscam os serviços de assistência e cuidado, com a finalidade de manutenção da universalidade do SUS. Descritores: Humanização da assistência, Minorias Sexuais e de Gênero, Atenção Primária à Saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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