O parto é um evento social que integra as experiências humanas mais significativas para os envolvidos, além de um processo fisiológico normal que requer cuidado e acolhimento. Apesar disto, de acordo com a literatura vigente, esse momento é, várias vezes, permeado pela violência institucional, acometida justamente por aqueles que deveriam ser seus principais cuidadores (AGUIAR; DOLIVEIRA, 2011). Sendo assim, surge o conceito de violência obstétrica, que é caracterizado por qualquer ato exercido por profissionais da saúde (JUAREZ, 2012). De acordo com um estudo da Fundação Perseu Abramo, realizado em 2010, aponta que 25% das mulheres brasileiras sofrem violência no parto (VENTURI et al., 2010). Diante disso, o estudo traz como questão norteadora: quais as diversas formas de violência obstétrica identificada na literatura brasileira? Identificar as dimensões da assistência ao parto frente as diversas tipologias de violência obstétrica. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Utilizou-se as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), seguindo os descritores: violência institucional, parto e humanização. Como critérios de inclusão: artigos publicados nas bases indexadas e no período de 2008 a 2018. Como critérios de exclusão: artigos que estivessem duplicados, em língua estrangeira e que não abordassem a temática proposta. Os mesmos passaram por uma leitura detalhada que possibilitou analisá-los de forma sucinta. Foi encontrado um total de 12 artigos, destes, 7 foram excluídos por não atenderam aos critérios de inclusão, restando 5 artigos, e também 1 dossiê elaborado por uma organização não governamental. A coleta de dados ocorreu no mês de julho de 2019. Apesar de ser considerado um tema recente ou um novo campo de estudo, o sofrimento das mulheres com a assistência ao parto é registrado em diferentes momentos históricos (DINIZ et al., 2015). Nesse contexto, de acordo com o Dossiê da Violência Obstétrica “Parirás com dor”, de 2012 as tipologias de violências praticadas contra a mulher são divididas por grupos e modalidades, conforme se segue: Caráter físico, caráter psicológico, caráter sexual, caráter institucional, caráter material e caráter midiático. De acordo com o que foi exposto, verifica-se que a violência obstétrica constitui um problema de saúde pública complexo e multifatorial. Chega-se à conclusão de que os tipos de violência obstétrica contra a mulher no parto são diversas e graves, pois todas atingem a mulher de algum modo, seja, fisicamente, psicologicamente, sexualmente, institucionalmente, de forma material e midiática. A realização desse estudo e a existência de políticas e estratégias governamentais e não governamentais com o intuito de humanizar e tornar digno o parto no mundo, e principalmente no Brasil, nos fazem repensar nossas ações e a de outros profissionais.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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