O Acolhimento com Classificação de Risco e Vulnerabilidade (ACRV) é uma das principais diretrizes éticas, estéticas e políticas da Política Nacional de Humanização (PNH) e Portaria 2488 da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Visa o princípio de equidade, ao empregar estratégias que garantam a atenção à demanda espontânea. Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar a implantação do ACRV nas demandas espontâneas assistenciais, com a devida avaliação de sua prática, bem como a compreensão dos desafios enfrentados sob a óptica do Enfermeiro (a) assistencial, lotados nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de Fortaleza-Ce. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, gerado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Gestão de Enfermagem do Curso de Enfermagem (GEPGENF) do Centro Universitário, adotando a fenomenologia hermenêutica como referência metodológica. A amostra foi composta de vinte e três enfermeiros assistenciais da Estratégia de Saúde da Família (ESF), durante suas atividades laborais na UAPS. Após a aquiescência dos entrevistados e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), a coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado, utilizando-se a técnica de entrevista, nos meses de agosto e setembro do ano em curso. O instrumento contemplou a caracterização sóciodemográfica, a avaliação dos pontos favoráveis e desfavoráveis, bem como os desafios diante desta prática, segundo os entrevistados. O estudo teve observância dos aspectos éticos da Resolução nº 466/12, sendo previamente analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição sob o Parecer nº 3.542.819, CAAE 15570019.5.0000.5049, com autorização prévia da Secretaria de Saúde de Fortaleza. Como método de tratamento dos dados, utilizou-se a técnica de análise do conteúdo de Minayo (2016), resultando em quatro categorias temáticas: (1) Participação e descrição na implantação e implementação do ACRV, (2) fatores favoráveis à implantação, (3) dificuldades no processo de ACRV, (4) desafios na implantação do ACRV. O estudo evidenciou que os enfermeiros ressaltaram a devida importância do ACRV. Contudo, apontaram a necessidade de maior informação ao usuário acerca da filosofia da estratégia, o aumento da demanda espontânea, o dimensionamento inadequado de pessoal, a sobrecarga física e emocional dos profissionais, a perda do vínculo do usuário com a equipe de ESF, bem como a inobservância das doenças prevalentes da área de abrangência. Conclui-se que, apesar dos desafios a serem superados, a avaliação positiva dos enfermeiros ao ACRV como importante estratégia de humanização na UAPS oportuniza a escuta qualificada do processo cuidar, com agilidade e resolutividade. Esta compreensão se consolida na expressão de escuta, de ser e estar com o “outro”, viabilizando a alteridade do cuidado ético.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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