Presentemente, as possibilidades de cura frente a doenças complexas têm sido aumentadas por meio de procedimentos cirúrgicos, os quais tem se tornado parte integrante dos cuidados de saúde. No entanto, alguns erros cometidos pelas equipes de saúde refletem fortemente na vida dos pacientes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) para alcançar a segurança do paciente cirúrgico adota como estratégia a criação e implementação, nos centros de saúde, de um checklist padronizado, elaborado para ajudar as equipes cirúrgicas a reduzirem as ocorrências de eventos adversos aos pacientes. O objetivo da pesquisa foi identificar quais as principais dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde no processo de aplicação do checklist de cirurgia segura. Foi realizada uma revisão de literatura com levantamento de artigos nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline). Foram utilizados os seguintes descritores: “Checklist’, “Centro Cirúrgico” e “Segurança do Paciente” encontrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português ou inglês; que estivessem na íntegra e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 5 anos. A amostra final desta revisão foi composta por 14 artigos científicos. Os resultados apontaram que 4 eram pesquisas de revisão de literatura, 3 quantitativas, 2 qualitativas, 2 descritivas, 1 transversal, 1 observacional e 1 ensaio teórico. Os resultados mostram que apesar do checklist ter grande contribuição na qualidade e segurança da assistência prestada ao paciente, ainda esbarra no fator cultural como principal obstáculo para aplicação do instrumento. Resistência da equipe cirúrgica, déficit de compreensão, falta de conhecimento acerca do correto preenchimento do checklist, estrutura organizacional e os sistemas de liderança também são alguns dos pontos citados como dificultantes na aplicação do checklist de cirurgia segura. Desta forma, faz-se necessário treinamentos e capacitações acerca da meta Cirurgia Segura, fazendo os profissionais enxergarem o instrumento checklist não apenas como um simples momento de “repetição” e “perda de tempo”, e sim como forte meio de comunicação entre os profissionais como prevenção de eventos adversos no processo cirúrgico.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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