A Estratégia Saúde da Família (ESF) surgiu como um modelo de assistência que desenvolve ações de promoção e proteção à saúde, suas atividades são centradas não só no indivíduo, mas também em sua família e em toda a comunidade onde se encontra inserido. Uma de suas principais características é a formação de vínculo entre a comunidade e a equipe de saúde, fazendo com que estes assumam uma relação de co-responsabilidade pelo serviço. Dentro desse contexto da equipe multiprofissional, o enfermeiro tem exercido papel fundamental na operacionalização dessa proposta de atenção à saúde. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo descrever as percepções dos enfermeiros acerca das dificuldades vivenciadas no desenvolvimento das atividades na Estratégia Saúde da Família do município de Sobral-CE. Estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, realizada através de uma entrevista semi-estruturada, feita com 15 enfermeiros que trabalham nos Centros de Saúde da Família da sede do referido município. A pesquisa teve como critérios de inclusão: ser profissional da equipe de enfermagem de nível superior atuante nos Centros de Saúde da sede do município, devido à maior facilidade de acesso e ser enfermeiro assistencialista. Os critérios de exclusão foram: estar na gerência da unidade, pois esses são responsáveis pela parte burocrática, não sendo possível atuar, com maior intensidade na assistência e dificultando o alcance do objetivo do trabalho. A coleta dos dados se deu através de entrevista, com gravação das informações, no período de março a junho de 2017, sendo atendidos os princípios éticos, conforme a resolução CNS 466/2012 (BRASIL, 2012). Diante dos relatos, observou-se que, dentre as dificuldades enfrentadas pelo profissional enfermeiro na realização das suas atividades na ESF, estão incluídas: estrutura física inadequada para um melhor atendimento da população; demanda excessiva de pacientes, que gera falta de tempo para a realização das diversas atividades que lhes são atribuídas; despreparo de recursos humanos para ocuparem cargos na ESF; indefinição do papel do enfermeiro, ficando nítido o conflito que os mesmos vivenciam entre a realização dos objetivos e princípios da ESF e as reais cobranças da instituição, ou seja, as atividades administrativas e até mesmo fazer o papel de outros profissionais que são escassos; e ausência do profissional médico. Constatou-se que são muitos os empecilhos a serem enfrentados no cotidiano de trabalho destes profissionais. Há muito que ser feito para que sua prática torne-se mais prazerosa. Entretanto, são detectados muitos avanços nesses 22 anos de implantação da ESF no município, e espera-se que progressivamente sejam galgados novos caminhos na busca pela excelência do processo de trabalho do enfermeiro.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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