A neoplasia maligna da mama é o tipo de câncer que ocupa o primeiro lugar na lista daqueles que mais causam mortalidade entre as mulheres brasileiras, além disso, é o mais frequente causador de internações de mulheres no estado do Ceará. Ainda nesse contexto, o Leiomioma do Útero é o segundo maior causador de internações no estado do Ceará, mesmo sendo este um tumor benigno ocasiona grande morbidade entre mulheres em idade reprodutiva, gerando um enorme impacto em suas vidas, pois na maioria das vezes origina-se sem nenhum sintoma aparente. Nesse sentido, o câncer é um diagnóstico que causa temor e várias mudanças na vida dessas mulheres, desde a internação até o fim do tratamento, uma vez que impacta na vida pessoal, social, econômica e na saúde mental, visto que na maioria dos casos esse diagnóstico é entendido como sinônimo de sofrimento e morte. O objetivo desse trabalho é medir a frequência de internações do sexo feminino no estado do Ceará, sendo estas causadas por neoplasias, e relacioná-las com os tipos de câncer que afetam essa população. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Os dados foram obtidos por meio dos registros do sistema de informação (SIH-SUS) no período de julho de 2018 a julho de 2019 referentes ao estado do Ceará, disponíveis no DATASUS e foram analisados no Excel por meio da inferência estatística descritiva. Desse modo, a população estudada constituiu-se de mulheres com faixas etárias variadas e distribuídas por todo o estado. Os dados apontam que os principais tipos de câncer presentes na população feminina foram: Neoplasia Maligna da Mama com 2.252 (11,3%) e Leiomioma do Útero com 4.204 (21,1%) do total de 19.917 casos. Foi observada uma prevalência maior de neoplasias em mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos no período estudado, sendo registradas um total de 19.917 casos de internações. A distribuição das neoplasias por faixas etárias foi: de 20 a 29 anos, 1.089 (5,5%) internações, de 30 a 39 anos, 2.776 (13,9%), de 40 a 49 anos, 5.283 (26,5%) e de 50 a 59 anos, 3.925 (19,7%). Dessa forma, após as análises foi notório que as mulheres apresentaram um elevado número de internações por neoplasias no período estudado, principalmente, mulheres nas faixas etárias mais jovens, como entre 20 a 59 anos. Além disso, o estudo possibilitou também um conhecimento maior acerca das neoplasias mais prevalentes nesse público específico, fazendo surgir novas indagações para futuros estudos que possam correlacionar à incidência de internações, os tipos de neoplasias e as causas relacionadas a esse determinado problema.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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