A vacinação é uma política de imunização consolidada pelo Ministério da Saúde para prevenir o surgimento de doenças de caráter imunoprevenível. Na vivência do transplante, os receptores devem estar vacinados a fim de impedir o surgimento de possíveis complicações no pós-transplante. Tendo em vista a especificidade dos esquemas e suas características singulares, compete à equipe profissional o repasse correto das recomendações gerais e específicas para a imunização deste público, o esclarecimento de dúvidas e o direcionamento para centros específicos, a fim de promover a manutenção da saúde do paciente e do órgão recebido (ABTO 2018). Objetivou-se identificar por meio da revisão integrativa as principais recomendações sobre vacinação aos pacientes no pré e no pós transplante. A revisão integrativa da literatura foi realizada nas bases de dados bibliográficas Lilacs, MEDLINE/PubMed e Scopus com artigos de 2009 a 2019. Os descritores utilizados na pesquisa foram imunização e transplante de órgão, sendo selecionados 10 artigos. Esta revisão apontou a importância da imunização para receptores de transplantes de órgãos sólidos (SOT), uma vez que as doenças preveníveis por vacina estão entre as principais causas de morbimortalidade neste grupo. As principais doenças que podem ser prevenidas através da vacinação incluem varicela zoster, sarampo, gripe, doenças pneumocócicas invasivas, tétano e infecções pelos vírus da hepatite A e B. A maioria dos estudos recomenda verificar o status de imunização e os níveis de anticorpos dos pacientes, e concluir, se possível, a vacinação antes do transplante, especialmente das vacinas com vírus vivo atenuado; pois a imunossupressão interfere negativamente na resposta às vacinas, além de favorecer o desenvolvimento de efeitos adversos. Observou-se, nesses pacientes, baixa taxa de resposta à vacina meningocócica, e à vacina contra Hepatite B, destacando a necessidade de administração de uma dose maior ou mais doses desta última. A vacina anual contra influenza é recomendada aos pacientes que receberam SOT, por ser considerada segura e eficaz pela maioria dos estudos. Pacientes que desejam viajar após o transplante devem ser imunizados de acordo com as doenças endêmicas do local, sob orientação médica. Até o período considerado nesta revisão, não se tem estudos suficientes dos efeitos das vacinas de vírus vivos em receptores de SOT, permanecendo estas contraindicadas. Apesar de ser um tema relevante para a saúde pública ainda é escasso o acervo de pesquisas sobre a vacinação no pré e pós-transplante. Pôde-se perceber, que a vacinação desse público específico é de extrema importância, pois o conhecimento acerca do tema, em pacientes imunossuprimidos, evita agravos à saúde, incluindo a perda do enxerto. Conclui-se, portanto, que apesar dos pacientes receberem orientações sobre vacinas no pré e pós transplante, há necessidade de mais pesquisas sobre o tema.
DESCRITORES: Imunização, Transplante de Órgãos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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