A Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade que, além de trazer consequências físicas ao indivíduo que a vivencia, traz prejuízos psicológicos, alterando seu cotidiano e o papel que desempenha na sociedade. Além disso, a hemodiálise, procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer, acarreta alterações no estilo de vida dos indivíduos e de seus familiares, ocasionando-lhes limitações no que tangem aos aspectos emocionais, econômicos, sociais e laborais. Observa-se também que a constante exposição a fatores adversos inerentes à doença renal crônica - como o tempo gasto nas sessões de hemodiálise, as constantes consultas médicas, os exames laboratoriais, as dietas, a expectativa de transplante, associada à frequente permanência em ambientes hospitalares, tem contribuído para o surgimento de alterações psicoafetivas, como a sintomatologia da depressão. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de humor deprimido em pacientes renais crônicos. Caracteriza-se como transversal realizado em uma instituição de saúde terciária da rede pública e uma clínica de diálise em Fortaleza-CE, em setembro de 2018 a janeiro de 2019, de forma consecutiva, nos três turnos de diálise das instituições (manhã, tarde e noite), com 120 pacientes, entre 20-59 anos, de ambos os sexos. Para investigação do humor deprimido foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck que consiste em um questionário composto de 21 questões sobre como o indivíduo se sente. Cada questão apresenta pelo menos quatro possibilidade de respostas, que variam em intensidade. Para avaliar o resultado, um valor de 0 a 3 é determinado para cada resposta e o resultado final determina a severidade do quadro depressivo. Os valores indicam que: 0-9 o indivíduo não está deprimido, 10-18 indicam depressão leve a moderada, 19-29 indicam depressão moderada a severa e 30-63 indicam depressão severa. A maioria dos pacientes era do sexo masculino; casado (a) ou com união estável; com nível de escolaridade ensino médio completo; aposentado (a); nascidos em Fortaleza; procedentes de Fortaleza e tendo como terapia inicial a hemodiálise. Dos 120 pacientes, 49,2 % da população (n=59) apresentaram algum nível de depressão, sendo 29,2% (n=35) depressão leve; 14,2% (n=17) moderada a grave; e 5,8% (n=7) depressão grave. Conclui-se que, a presença de sintomatologia depressiva entre renais crônicos em hemodiálise é uma realidade que precisa ser acompanhada pela enfermeira em colaboração com os demais membros da equipe, uma vez que pode alterar o prognóstico e a adesão ao tratamento.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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