Na busca por identificar precocemente novas infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), na década de 80 foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), com uma proposta de ofertar testagem para HIV, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) e posteriormente em 2004 para as hepatites virais. Possibilitando ofertar testes e aconselhamento de forma anônima e privativa, com a atenção em acolher aquele usuário em busca do serviço. Sendo confirmada ao longo dos anos desde sua criação a importância do serviço na promoção, prevenção e controle de novos casos. Objetivando assim, relatar a percepção de acadêmicos de enfermagem em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Trata-se de um relato de experiência de cunho descritivo, sobre a vivência de acadêmicos de enfermagem durante as aulas teórico-práticas da disciplina de Infectologia, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) pertencente ao município de Fortaleza, no período de Setembro á Outubro de 2018. Em uma sala é feito a testagem e em outra sala minutos depois, é entregue o resultado. No dia do estágio foi acompanhada a realização da testagem em cinco pacientes. Logo após em outra sala foi feita a entrega dos resultados por uma enfermeira, onde uma conversa se iniciava de profissional com paciente, e a entrega do resultado era feita. 3 dos 5 testes acompanhados, foram positivos para HIV. A enfermeira mostrava o resultado e em caso de positivo para HIV refazia o teste junto ao paciente e se confirmatório para HIV era iniciado o aconselhamento do usuário, explicando a diferença de HIV e AIDS, sinais e sintomas, locais de atendimento, cuidados/ proteção sexual, grupos de apoio e sanava dúvidas do paciente. Sendo assim, o fluxo de atendimento no CTA é mediante a numeração, sendo os usuários ordenados pelo horário de chegada do mesmo na UBS, ao serem convidados para o atendimento à identificação nominal do usuário é mantida em sigilo pela equipe de enfermagem, respeitando assim a privacidade dos sujeitos. O acolhimento e aconselhamento desses usuários são de grande importância para propiciar diagnóstico oportuno, disseminar as formas de prevenção e vincular pacientes ao centro como referência de atendimento e tratamento. Demonstrando assim para os acadêmicos, a conscientização da utilidade desse serviço e as atuações que a equipe de enfermagem pode ter na área de infectologia e saúde coletiva. Deste modo, é possível concluir que todo serviço que desempenham uma assistência preventiva e terapêutica aos usuários diante das doenças Infecciosas, devem basear suas práticas em condutas éticas e bioéticas, de forma a assegurar o direito e a privacidades dos usuários que buscam o serviço de CTA, destarte, sendo de suma importância um acolhimento eficaz na resolução das possíveis dúvidas e fidelizando o tratamento e serviço com o paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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