O brinquedo terapêutico (BT) consiste em um brinquedo estruturado para reduzir a ansiedade da criança mediante as experiências vivenciadas no hospital e que representam para ela uma ameaça, ao facilitar a compreensão dos procedimentos. Deste modo, se caracteriza como uma ferramenta de cuidado, pois estabelece influência renovadora na manutenção da saúde. No que diz respeito à enfermagem, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), declara que é competência do enfermeiro atuante na pediatria a aplicação da técnica do BT durante a realização do cuidado à criança hospitalizada. Sua utilização pelo enfermeiro na assistência pediátrica é mediada por vários benefícios não só à criança, que passa a entender melhor o que acontece com ela, ficando mais calma, segura e colaborativa, como também à família, equipe, enfermeiro e ambiente de cuidado. Diante do exposto, objetivou-se relatar a experiência da utilização do brinquedo terapêutico no cuidado à criança hospitalizada. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da utilização do BT no cuidado de três crianças hospitalizadas. Esta vivência aconteceu no dia 24 de maio de 2019, em um hospital da Região Centro-Sul do Ceará, e, sua implementação foi realizada por três acadêmicas de Enfermagem, durante a prática do projeto de extensão “Cuidando com brinquedos: o uso do brinquedo terapêutico no cuidado pediátrico hospitalar” implantado na Universidade Regional do Cariri (URCA). Nesta perspectiva, os resultados foram significativos, posto que a utilização do BT surtiu efeitos positivos nas crianças, visto as expressões faciais e o feedback após a aplicação. As crianças tinham entre seis e oito anos, estavam entre o segundo e o sexto dia de internação, já tinham vivenciado procedimentos como a punção venosa, cirurgia e drenagem. No primeiro momento, a equipe se apresentou para a criança e a mãe, explicou sobre o BT e sua importância no cuidado à criança, assim como as mães relataram que as crianças não aceitavam os procedimentos, com choro fácil e angústia constante. Realizou-se o convite às crianças, e após o aceite iniciou-se a história: crianças internadas que tinham realizado os mesmos procedimentos que os delas. Em seguida, quiseram elas mesmas contar a história, deram nomes aos bonecos, contaram através deles como tinha sido a chegada ao hospital e os procedimentos realizados, expressaram as suas vontades, como: ir para casa, ver seus familiares, brincar como os amigos, e, se mostraram felizes e acolhidas. Após a realização do BT foi identificado um melhor entendimento e aceitação dos procedimentos e da internação. Deste modo, infere-se que a utilização do BT aplicado às crianças hospitalizadas contribui para a redução dos efeitos negativos da internação, auxilia na terapia da criança melhorando a assistência oferecida, bem como torna o cuidado de enfermagem pediátrica mais humano e qualificado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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