A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Atualmente, é considerado um relevante problema de saúde pública acometendo milhões de pessoas de todas as faixas etárias e ambos os sexos, principalmente o sexo feminino. A IU acarreta em significativo impacto na qualidade de vida da pessoa, repercutindo no bem-estar físico, psicológico e social. Ademais se evidencia a incontinência como um problema oculto, subestimado, frequentemente negligenciado e pouco investigado. Assim, objetivou-se identificar nas publicações científicas os principais fatores de risco de incontinência urinária na saúde da mulher. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura, realizada em setembro de 2019 nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), consultadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Empregaram-se os descritores do DeCS: “incontinência urinária”, “fatores de risco” e “saúde da mulher”. Foram definidos como critérios de inclusão, artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, publicações entre 2014 a 2019. Excluíram-se as monografias, teses e dissertações. A busca resultou em 78 estudos. Destes, seis foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão. Com a análise dos artigos, destaca-se que a IU está diretamente relacionado à fragilidade da musculatura do assoalho pélvico, o que pode ser desencadeado por fatores, como idade, hereditariedade, raça, obesidade, doenças crônicas, uso de medicamentos, constipação intestinal, consumo de cafeína, tabaco e outros tipos de drogas, exercícios intensos na região abdominal, infecções frequentes do trato urinário, multiparidade, tipo de parto, peso do recém-nascido e traumas ocasionado por cirurgias ginecológicas. Vale ressaltar que alguns desses fatores de risco podem ser reduzidos por meio de intervenções preventivas. Portanto, compreender esses fatores de risco para IU é de suma importância para o enfermeiro, pois possibilita ao mesmo identificar problemas, planejar e implementar ações de prevenção e tratamento, visando evitar e/ou controlar a IU e proporcionando qualidade de vida.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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