O transplante cardíaco é, hoje, um procedimento terapêutico bem estabelecido no tratamento de crianças com insuficiência cardíaca refratário ao tratamento padrão, e que apresenta grandes progressos quanto aos seus resultados, em decorrência dos avanços das técnicas cirúrgicas e novos medicamentos imunossupressores, possibilitado aumento da sobrevida. O uso de cartilha educativa por profissionais como estratégia de educação em saúde permite enfatizar alguns cuidados a serem tomados pelas mães em seu cotidiano, além de facilitar a lembrança das informações de cuidado passadas nas consultas, buscando prevenir possíveis complicações como a rejeição ou infecções na criança transplantada. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por uma estudante de enfermagem durante a realização de uma intervenção com cartilha educativa para mães sobre os cuidados pós-transplante cardíaco pediátrico. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido por uma acadêmica de enfermagem como bolsista de iniciação científica durante o período de coleta de dados de uma pesquisa acerca dos efeitos de um material educativo sobre o conhecimento, a atitude e os níveis de ansiedade de mães de crianças submetidas a transplante cardíaco, realizado em um hospital da rede pública terciária do Estado do Ceará, na cidade de Fortaleza, referência em doenças cardiopulmonares, de janeiro a agosto de 2019. Realizado no ambulatório de pediatria, os momentos de intervenção ocorriam no mesmo dia em que as mães compareciam ao hospital para as consultas de acompanhamento da criança, realizadas às sextas-feiras. As atividades aconteciam entre os intervalos dos atendimentos com a equipe multiprofissional, em uma das salas previamente reservadas. Antes da aplicação da cartilha, cada uma das mães preenchia um formulário de caracterização sociodemográfica, um pré-teste com questões sobre o conhecimento e a atitude pós-transplante cardíaco, além de uma escala para a avaliação do estado de ansiedade. Em seguida, cada uma das participantes recebia um exemplar da cartilha para acompanhar a apresentação e participava da discussão em grupo comentando e tirando possíveis dúvidas. Toda a dinâmica tinha duração média de 60 minutos. As intervenções com a cartilha propiciaram o resgate e fortalecimento de pontos importantes acerca dos cuidados diários com o filho, como os referentes à higienização dos alimentos, higiene pessoal, rotinas de acompanhamento com a equipe de saúde, cuidados com as medicações e identificação de sinais e sintomas de rejeição. Além disso, o momento em grupo propiciava um ambiente favorável para uma rica troca de experiências entre mães mais experientes, que já vivenciavam toda a readequação cotidiana há anos, e aquelas que haviam vivenciado recentemente o transplante cardíaco dos filhos, contribuindo, assim, para o fortalecimento da mais uma rede de apoio e redução dos níveis de ansiedade das mesmas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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