A integridade da pele no recém-nascido prematuro é um dos aspectos mais relevantes durante o período neonatal sendo um dos cuidados fundamentais da Enfermagem. Esta membrana é dotada de diversas funções: proteção física, termorregulação, órgão sensorial, propriedades imunológicas e propriedade de renovação. Por sua constituição, a pele do prematuro pode facilmente sofrer lesões, contribuindo ao aumento do risco de infecções pelo fato de à barreira protetora não estar intacta (TAMEZ; SILVA, 2013). O estudo teve como objetivo identificar os Diagnósticos de Enfermagem (DE) e as Intervenções de Enfermagem referentes as lesões de pele em pacientes prematuros. Estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, realizado com base nos registros nos prontuários, observação da criança e conversa com os profissionais. Para coleta de dados, utilizou-se um formulário com aspectos relevantes quanto à identificação do RN e os dados da lesão para posterior análise. A coleta dos dados se deu no período de janeiro a março de 2017 nos serviços de neonatologia de uma instituição pública federal, em Fortaleza-CE, sendo atendido os princípios conforme a resolução CNS 466/2012 (BRASIL, 2012). Participaram do estudo 40 recém-nascidos prematuros, que estiveram internados no período da coleta, sendo identificadas 54 lesões. Identificou-se 16 dermatites de fraldas (30%); 10 equimoses (18%); 8 hematomas (15%); 7 escoriações (13%); 4 hiperemias com edema (7%), 3 queimaduras química (5%); 2 eritemas (4%); 2 monilíases (4%); sendo pústula e abscesso 1 caso de cada (2%). Os principais DE identificados de acordo com a taxonomia da NANDA I (2018-2020) e as Intervenções de Enfermagem foram: Integridade da pele prejudicada relacionada à imunodeficiência, caracterizada por alteração na integridade da pele. Intervenções: Administração de medicamentos tópicos. Monitorização de eletrólitos. Supervisão das lesões. Risco de infecção relacionada a alteração na integridade da pele. Intervenções: Controle de infecção. Cuidados com a pele. Monitorização de sinais vitais. Risco de termorregulação ineficaz relacionada a oscilação na temperatura. Intervenções: Tratamento da febre. Monitorização de sinais vitais. Monitorar a temperatura do ambiente confortável. Conforto prejudicado relacionado a controle ambiental insuficiente, caracterizado por choro e padrão de sono perturbado. Intervenções: Controle do ambiente. Dor aguda relacionada a agentes lesivos (biológicos, químicos, físicos), caracterizado por comportamento expressivo. Intervenções: Administração de analgésicos e controle do ambiente. Diante dos resultados, foi possível identificar os principais DE e as intervenções ao prematuro com lesões de pele. Isto permite assegurar a individualidade, a uniformidade na linguagem e a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados, na busca pela segurança do paciente hospitalizado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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