Por muitos anos o transplante de órgãos era considerado uma técnica ousada e até mesmo suspeita da medicina. Atualmente, sabe-se que o transplante salva vidas e é uma técnica de imensa importância para a saúde do ser humano. Segundo o Ministério da Saúde (MS) o Brasil é referência mundial em transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo, 96% dos procedimentos de todo país são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os pacientes recebem assistência integral e gratuita. Dentro desse âmbito, o enfermeiro é responsável por planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de enfermagem prestados tanto ao doador como ao receptor. Entretanto, mesmo com todo o desenvolvimento em transplantes de órgãos e tecidos, ainda tem-se resistência de famílias em aceitar a doação, chamando a atenção para a necessidade da realização de ações em educação em saúde, onde haja conscientização da importância da doação, pois sem doador não há transplante e sem conscientização não há doadores. O objetivo deste estudo é ressaltar a importância do papel do enfermeiro na educação em saúde sobre a doação de órgãos e tecidos para a população em geral. Trata-se de um relato de experiência de uma ação educativa, realizada em setembro de 2019 numa escola de ensino médio com turmas do segundo ano, no município de Paraipaba-Ceará, totalizando 100 participantes. No início foram realizadas perguntas aos participantes para verificar o nível de conhecimento sobre o assunto. Logo em seguida foi desenvolvido uma palestra com a utilização de slide e vídeo da campanha do MS finalizando a ação educativa. Todos participaram, tirando dúvidas e contando se desejavam a doação de órgãos. Muitos ainda, se emocionaram durante a palestra, pois reconheceram a importância da doação, mudando até mesmo de opinião sobre o assunto. Foi notável a surpresa dos participantes em saber que o enfermeiro é o principal profissional responsável pela captação de órgãos e tecidos, o que leva a notarmos que é fundamental que o enfermeiro seja mais atuante na área de transplantes e na educação em saúde pela conscientização da obtenção de tecidos e órgãos. O estudo identificou a necessidade de realizar ações educativas para a propagação da importância da doação de órgãos e tecidos, levando a população a entender seu real objetivo, que é de salvar e reabilitar vidas humanas. Destaca-se ainda a preocupação em formar profissionais de enfermagem que estejam engajados nas campanhas de obtenção de órgãos e tecidos e ainda na formação do enfermeiro especialista em transplantes, para que exerça a essência de sua função. Ademais outras práticas de atenção e gestão em saúde poderão ser discutidas para elevar o fortalecimento da doação e da participação do enfermeiro na discussão e conscientização popular em transplante de órgãos e tecidos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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