A doença renal crônica (DRC) é definida pelas alterações estruturais e funcionais dos rins que se manifestam pela diminuição progressiva e irreversível da Taxa de Filtração Glomerular. Possui maior desenvolvimento em pessoas idosas, obesas, tabagistas e com histórico pessoal ou familiar de doenças renais, cardiovasculares e outras doenças crônicas não transmissíveis1. O tratamento acontece por meio da hemodiálise (HD), a diálise peritoneal (DP) e o transplante renal. A DP pode ser realizada por três tipos: a Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC), a Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) e a Diálise Peritoneal Intermitente (DPI). Dentre as modalidades descritas, a DPAC é a mais utilizada, na qual o próprio paciente ou uma pessoa treinada realiza a infusão e drenagem da solução de diálise2. A DP oferece autonomia e flexibilidade ao paciente, possibilitando seu retorno e manutenção das atividades diárias2,3. Tal modalidade apesar das vantagens4 depende de condições de antissepsia do ambiente reservado à DP, motivação e domínio da técnica por parte dos familiares, para que não interfira no autocuidado do paciente. A pesquisa possui por objetivo investigar as produções científicas nacionais acerca dos fatores no déficit do autocuidado do paciente em DP. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com artigos publicados em português. Foram utilizados os descritores controlados “diálise peritoneal”, “autocuidado”, e, não controlados “peritonite” e “infecção” para a LILACS. Foram utilizados os descritores controlados “diálise peritoneal” e “qualidade de vida” para SciELO, respectivamente, sendo elegidos nove estudos publicados nos anos de 2009 a 2018. Da análise dos estudos observou-se que a terapia dialítica necessita de diversos pilares pra funcionar e levar o paciente ao êxito. Esse déficit no autocuidado favorece aparecimento de infecções em pacientes com mais tempo em DP, devido a descontinuidade de consultas, ausência de luvas, máscara e higienização não condizente ao manusear o cateter. A dependência do outro, colabora para o indivíduo endereçar o seu cuidado e sua autovigilância ao outro. O fator ambiente reservado para a DP, apresentando irregularidades, como não fechar portas e janelas gerando contaminação. Na própria fisiologia da doença, ao fazer com que o indivíduo possua uma cognição lenta, fazendo com que alguns passos da técnica sejam esquecidos, onde essa condição aponta a importância da assiduidade as consultas, para que esse paciente esteja e constante reciclagem, evitando complicações infecciosas. Esse estudo possibilitou um entendimento a cerca do impacto das restrições atribuídas ao portador de DRC, pontuando as práticas do autocuidado, e consequências, como a peritonite. Além de promover esclarecimento quanto o cotidiano dos pacientes em DP, trazendo á tona a importância do papel das orientações por parte dos enfermeiros.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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