A atenção básica (AB) trata-se de um conjunto de ações voltadas para promoção, prevenção, tratamento e a reabilitação de agravos1. Considerada como porta de entrada e centro de difusão com a rede de atenção à saúde. Por isso é essencial que ela se conduza pelos princípios, entre eles, universalidade, humanização, equidade e participação social1. Disseminou-se em 2003, a política nacional de humanização (PNH) que procura colocar em exercício os princípios do SUS. A PNH instiga a comunicação entre gestores, colaboradores e usuários para estabelecer processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes causam atitudes e práticas desumanizadas que bloqueiam a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si2. Este trabalho possui o objetivo de relatar a experiência sobre as práticas de humanização em saúde em uma unidade básica (UBS) de saúde através da equipe de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência. Realizada em uma UBS pertencente a regional II do município de Fortaleza, localizado no estado do Ceará. Participaram dessa pesquisa seis enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem. Usou-se como critérios de inclusão, profissionais de enfermagem com mais de um ano de formado de ambos os sexos e independente da idade. Excluídos enfermeiros gestores. A coleta deu-se através de uma entrevista semiestruturada. As entrevistas ocorreram após autorização do participante. A análise dos dados ocorreu através da leitura de artigos correspondentes a temática publicados em 2008 a 2018. Utilizou-se para tabulação o Excel gerando o gráfico correspondente. Em conformidade com a Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Através da entrevista resultou-se através do gráfico que seis desses dez profissionais, não tiveram acesso a educações em humanização e o que rege a PNH. No quesito fatores intervenientes para a prática de humanização citados em geral pelos profissionais são a sobrecarga, demanda excessiva, desvalorização profissional, baixas remunerações, falta de materiais, falta de treinamento que dificultam a prática humanizada, tempo ineficaz para o número de atendimento que se realiza esses podem ser revertidos pelos governantes, gestores e os profissionais assistentes através de estratégias elaboradas que vinculem e tragam melhoria ao sistema. A ausculta dos receios dos pacientes é dirigida a recepção, onde deve ser o setor de sanar tais inquietações. Fora concluído através da pesquisa que a PNH não esta integralmente implementada as práticas de enfermagem nessa unidade. Observou-se um déficit na qualidade da assistência humanizada. O estudo possibilitou as instituições de saúde junto aos profissionais se conscientizar da implementação total da humanização no sistema primário de saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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