O desconhecimento sobre a sexualidade contribui para que os adolescentes e jovens adultos tornem-se a parcela da população mais vulnerável na adoção de comportamento de risco para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Ingressantes no ambiente universitário estão expostos a novas experiências, inúmeras influências, além do déficit na assistência de educação sexual durante a formação acadêmica. Ações de prevenção e promoção da saúde na educação básica são realizadas através do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), sendo a escola um ambiente de discussão sobre essa temática. O presente estudo objetivou relatar a experiência da realização de estratégias de educação em saúde sobre sexualidade em uma escola de ensino fundamental e uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa tipo relato de experiência, resultante das atividades desenvolvidas a partir do projeto de extensão “Você se conhece?”. As estratégias aconteceram no período de agosto a dezembro de 2018 em uma escola de ensino fundamental e uma IES privada do interior do Ceará. Participaram das oficinas 16 alunos do 9º ano com idades entre 13 e 14 anos e 20 acadêmicos entre 18 e 35 anos. Todos os alunos da IES privada foram convocados para as oficinas, não houve categoria de seleção. As oficinas foram igualmente executadas para os dois grupos de estudante, mas os encontros aconteceram separadamente. Para a investigação, realizou-se roda de conversa, dinâmicas de grupo e jogos que proporcionaram reflexão sobre percepção corporal, autocuidado, métodos contraceptivos, ISTs e gravidez. As propostas das oficinas foram realizadas de forma proativa pelos dois grupos, entretanto, houve receio e rejeição inicial por parte dos estudantes da IES privada. As discussões elencadas foram acerca das principais dúvidas e sentimentos relacionados à sexualidade nas duas instituições de ensino, assim, dentro de cada etapa era construído o perfil sobre sexualidade de cada grupo. Ao final do projeto, por intermédio dos dados obtidos pelos grupos, evidenciou-se que o perfil dos estudantes das duas realidades é semelhante. Quando questionados sobre o fator impulsionador para a expressão da sexualidade, os estudantes da escola fundamental ressaltaram o início da puberdade, já os estudantes da IES privada evidenciaram a entrada na universidade como período de questionamentos sobre valores e autonomia. Há necessidade da desmistificação da sexualidade e esclarecimento de dúvidas sobre o próprio corpo, já que o déficit de informação qualificada dessa temática perpassa as fases da vida humana. Todas as atividades proporcionaram uma comunicação horizontal mediada por trocas de experiências entre os dois grupos de estudantes e os acadêmicos de enfermagem, contribuindo para o ensino de práticas de educação em enfermagem e promoção da saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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