Considera-se que o Acolhimento com Classificação de Risco e Vulnerabilidade (ACRV) se constitui uma das principais diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde (SUS) e consiste em identificar o risco/vulnerabilidade do usuário, priorizando e decidindo sobre os encaminhamentos necessários para a resolução do problema do usuário. Nesta vertente, objetivou-se avaliar as ações gerenciais á implantação do ACRV pelo Enfermeiro Gestor, suas facilidades, bem como a compreensão dos desafios enfrentados sob a óptica do Enfermeiro gerente das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de Fortaleza-Ce. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, gerado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Gestão de Enfermagem do Curso de Enfermagem (GEPGENF) do Centro Universitário, adotando a fenomenologia hermenêutica como referência metodológica. A amostra foi composta de doze enfermeiros gestores, durante suas atividades laborais na UAPS. Após a aquiescência dos entrevistados e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), a coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado, utilizando-se a técnica de entrevista, nos meses de agosto a setembro do ano em curso. O instrumento contemplou a caracterização sóciodemográfica, a avaliação dos pontos favoráveis e desfavoráveis, bem como os desafios diante desta prática, segundo os entrevistados. O estudo teve observância dos aspectos éticos da Resolução nº 466/12, sendo previamente analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição sob o Parecer nº 072534/2019, CAAE 156169.7.0000.5049, com autorização prévia da Secretaria de Saúde de Fortaleza. Como método de tratamento dos dados, utilizou-se a técnica de análise do conteúdo de Minayo (2016), resultando em três categorias temáticas: (1) descrição do processo de implantação do ACRV, (2) facilidades dificuldades na implantação de ACRV, (3) desafios na implantação do ACRV. O estudo evidenciou as ações gerenciais de formação de grupos de trabalho, sensibilização e motivação dos profissionais; reorganização dos horários de trabalho; avaliação da demanda espontânea, análise dos relatórios do prontuário eletrônico; educação em saúde como estratégias á implantação. Dentre as facilidades foram elencadas o prontuário eletrônico, o mapa de monitoramento das áreas e a padronização dos processos. Outrossim, por ocasião da implantação, ocorreu a rejeição inicial dos profissionais, a falta de médicos, sobrecarga física e emocional dos Enfermeiros, equipes incompletas, poucas vagas ao atendimento da população. Conclui-se que, apesar do êxito no processo de implantação da ACRV, observa-se que atualmente ainda perdura os desafios que poderão ser superados pela adoção da clínica ampliada como imperativo ético de alteridade na gestão do cuidado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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