A estenose aórtica (EAo) é a doença cardíaca valvar mais comum, afetando cerca de 3-5% da população com idade superior a 75 anos. Caracteriza-se por obstruir a via de saída do ventrículo esquerdo devido à calcificação das estruturas valvares. Com a progressão da calcificação, ocorre hipertrofia ventricular concêntrica e aumento das pressões de enchimento, evoluindo para uma disfunção ventricular. As manifestações clínicas de EAo são: angina, síncope, insuficiência cardíaca. Este estudo tem por objetivo descrever a sistematização da assistência de enfermagem ao paciente em pós-operatório (PO) de troca valvar aórtica. Estudo, do tipo relato de experiência, realizado em um hospital terciário, no município de Fortaleza- CE, em janeiro de 2019. Os dados foram obtidos através de entrevista, exame físico e consulta ao prontuário. J.A.L, 57 anos, sexo masculino, residente em Fortaleza. Admitido na Unidade de Terapia Intensiva pós-operatória após troca valvar aórtica por bioprótese. Em outubro de 2018, apresentou quadro de acidente isquêmico transitório, através do cateterismo evidenciou-se a EAo, durante a internação, apresentou episódio de acidente vascular cerebral, e infecção do trato urinário. Comorbidades: hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus, ex-tabagista. No PO, apresentou alcalose respiratória e poliúria secundaria ao Manitol. Evolui consciente, orientado, verbalizando sem queixas, responsivo, cooperativo, eupnéico em cateter de O2, hemodinamicamente estável, estado geral regular. Dreno de mediastino, apresentando secreção sanguinolenta. Dieta oral liquida com aceitação e tolerância satisfatórias. Glicemia capilar de horário. Pele integra para lesão por pressão. Curativo de ferida operatória, limpo e seco. Diurese por sonda vesical de demora com debito satisfatório. Assim, foram estabelecidos os seguintes diagnósticos de enfermagem: dor aguda; debito cardíaco diminuído; integridade da pele prejudicada; volume de líquidos deficiente; ansiedade; mobilidade física prejudicada. Sendo estabelecidos os resultados esperados: controle de dor; melhora do estado circulatório; eficácia da bomba cardíaca; integridade da pele; equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico; controle da ansiedade. E as seguintes intervenções: observar e registrar características da dor; monitorar sinais vitais; realizar curativos monitorando características da lesão; realizar balanço hídrico; encorajar o paciente quanto à necessidade do tratamento; ouvir atentamente as preocupações do cliente, estimular movimentação de MMSS e MMII. O presente estudo, nos proporcionou um grande aprendizado. Diante da intensidade das possíveis complicações, tornar-se evidente a importância da qualidade da assistência de enfermagem e do conhecimento do processo da doença, no qual o grande objetivo é trazer uma melhor vivencia para essa paciente acometida no ambiente hospitalar.
DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Cuidados Pós-Operatórios; Unidades de Terapia Intensiva.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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