A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clinica que resulta de distúrbios cardíacos funcionais ou estruturais que comprometem a capacidade dos ventrículos de serem preenchidos ou ejetar sangue. A IC é caracterizada por sinais e sintomas de sobrecarga de liquido e perfusão tissular inadequada, isso se dá quando o coração não consegue gerar um debito cardíaco adequado para atender as demandas do corpo de nutrientes e oxigênio. Apresenta altos índices de mortalidade e hospitalizações, na América Latina, a IC descompensada é a principal causa de internação por doença cardiovascular, sendo a maior frequência em pessoas com mais de 65 anos. É uma condição que desafia pelo sofrimento físico, psicológico, social e existencial, ocasionados pelo avanço da doença e pelas mudanças nos hábitos de vida necessárias para melhorar a gestão do autocuidado e a manutenção de uma boa qualidade de vida. Objetiva-se relatar a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente portador de IC. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo relato de experiência, vivenciado em um hospital terciário, localizado no município de Fortaleza no estado do Ceará, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2018, durante o estágio supervisionado II. A Sistematização da Assistência de Enfermagem baseou-se na coleta de dados através anamnese, exame físico, avaliação do prontuário e resultados dos exames já realizados. L.C.V.C., 86 anos, sexo feminino, internada por IC descompensada por pneumonia. Paciente diabética, hipertensa e obesa. Evolui consciente, orientada, normocorada, pele integra e ressecada. Sem queixas no momento. Acuidade visual prejudicada. Eupneica em ar ambiente; ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas em 2 tempos sem sopros, com focos abafados e arritmia. Abdome globoso, sugestivo de ascite. Diurese espontânea com bom débito, paciente refere que está há 3 dias sem evacuar. Membros inferiores com edema e dermatite ocre. Foram identificados os seguintes títulos diagnósticos: constipação; risco de integridade da pele prejudicada; dor aguda; obesidade; sendo esperados os seguintes resultados: regulação intestinal; manter pele integra; diminuir a dor; reduzir o peso; controlar o edema. E para tanto, estabelecidas as intervenções de enfermagem: estimular a deambulação; minimizar atrito de proeminência óssea; manter pele hidratada; avaliar e registrar características da dor; encaminhar para avaliação nutricional; auscultar os pulmões, monitorar o peso corporal, monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico; orientar o cliente a aderir a uma dieta com baixo teor de sódio. O presente estudo nos proporcionou grande aprendizado acerca do processo de enfermagem e do processo fisiopatológico da doença, evidenciando-se a importância da sistematização da assistência de enfermagem para a segurança do paciente.
DESCRITORES: Insuficiência Cardíaca; Cuidado de Enfermagem ao Idoso Hospitalizado; Estudantes de Enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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