A drenagem pleural é um procedimento cirúrgico, que permite o restabelecimento das pressões negativas no espaço pleural, já a drenagem pericárdica visa a descompressão cardiovascular. A inserção do dreno de tórax é responsabilidade medica, porém, a equipe de enfermagem é a principal responsável pelo manejo desse dispositivo nos pacientes. As ações de enfermagem devem ser adequadas as necessidades do paciente, e a padronização das ações através do processo de enfermagem, facilitara e permitirá maior segurança as atividades. Assim, nos propomos a descrever os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem identificados. Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, os dados foram coletados através de consulta ao prontuário do paciente, entrevista e revisão de literatura, no mês de novembro de 2018 durante o estágio supervisionado II, em um hospital especializado no diagnóstico e tratamento de doenças cardiopulmonares, em Fortaleza-CE, sob supervisão dos enfermeiros do setor. M.E.S., feminino, 69 anos, admitida no hospital por Insuficiência Cardíaca descompensada, apresentando dispneia em repouso. Submetida a drenagem pericárdica e drenagem pleural bilateral. A partir do acompanhamento e do histórico do paciente foram determinados os seguintes diagnósticos: Debito cardíaco diminuído, relacionado a contratilidade alterada, Frequência e/ou ritmo cardíaco alterado definido por edema, pressão capilar aumentada e pele fria; Padrão respiratório ineficaz relacionado a dor e fadiga definido por alteração na profundidade respiratória e uso de musculatura acessória para respirar; Integridade da pele prejudicada relacionada a procedimentos invasivos definida por invasão de estruturas do corpo e rompimento da superfície da pele; e estabelecidas as seguintes intervenções: Monitorar os Sinais Vitais; Elevar cabeceira; Avaliar perfusão periférica e saturação de O2; Inspecionar a pele monitorando sinais flogísticos nos locais de acesso venoso e dos drenos; Realizar curativos; Realizar balanço hídrico; Trocar o frasco do dreno, monitorando as características e o debito; Oferecer informações reais sobre diagnóstico e tratamento. Os resultados esperados foram: Eficácia da bomba cardíaca; Equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico; Normalização dos sinais vitais; Vias aéreas permeáveis; Adequação ventilatória; Alivio da ansiedade; Cicatrização da ferida; e Favorável estado de autocuidado. Foi possível evidenciar a importância do acompanhamento contínuo do paciente por parte dos enfermeiros e implantação de uma assistência integral e individualizada, que atenda às necessidades do paciente durante todas as fases do seu tratamento. Faz-se necessário repensar constantemente as estratégias de cuidados de enfermagem para que a promoção do cuidado se torne mais segura e efetiva.
DESCRITORES: Processo de Enfermagem; Drenagem; Cuidados Pós-Operatórios
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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