O acompanhamento pré-natal é um componente primordial na assistência às gestantes afim de garantir melhores desfechos maternos e neonatais. Além de assistir a evolução da gravidez, diagnosticar e tratar comorbidades. Entre as recomendações propostas pelos programas na atenção ao pré-natal, incluem-se as práticas educativas, com incentivo ao parto normal e redução da cesárea desnecessária. Nessa perspectiva, inclui-se o Plano de Parto e Nascimento como uma estratégia eficaz nesse momento da gravidez. Trata-se de um documento por escrito, de caráter legal, em que a mulher, considerando seus valores e desejos particulares, deve informar quais alternativas, pautadas nas boas práticas, prefere escolher para o seu parto e nascimento do seu filho, funcionando ainda como forma de prevenir intervenções desnecessárias na ocasião do parto. Relatar experiência desenvolvida por acadêmicas de enfermagem sobre a construção do plano de parto. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido durante a consulta pré-natal por acadêmicas de enfermagem durante o estágio da disciplina de Saúde da Mulher e do Recém-Nascido de uma Universidade de Fortaleza. O trabalho foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde no município de Fortaleza, no mês de outubro de 2019. Utilizou-se como estratégia metodológica uma roda de conversa, com a distribuição de material educativo do tipo folder contendo os vários conteúdos abordados. Participaram da estratégia educativa dez gestantes de diferentes períodos gestacionais. Foram abordados diversos temas como: sinais que antecedem o trabalho de parto, os métodos não farmacológicos para o alívio da dor, importância das posições verticalizadas, direito ao acompanhante, cuidados com o recém-nascido em sala de parto e por fim a construção do plano de parto. Foram observados, que durante as práticas educativas as gestantes tinham várias dúvidas acerca dos assuntos abordados. Porém, elas demostraram mais ansiedade, principalmente as primigestas, quando foi abordado sobre o trabalho de parto, pois elas relatavam o medo da dor e do “sofrimento” que antecede ao parto vaginal. Identificamos que há a necessidade de implantar e implementar o processo educativo às gestantes sobre essas temáticas, permitindo assim que o conhecimento produzido no período gestacional seja aproveitado no desfecho da gravidez. A participação ativa das gestantes foi relevante, as quais demonstraram bastante interesse e satisfação na troca de experiências. Assim, consideramos que as atividades de educação em saúde são estratégias fundamentais, se constituindo em um espaço de aprendizagem e troca de conhecimentos. Além disso, destaca-se o papel do enfermeiro frente as ações educativas, promovendo desse modo o estímulo para nós enquanto acadêmicas de enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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