O diabetes mellitus (DM) constitui um sério desafio no sistema de saúde no Brasil e no mundo devido sua incidência e prevalência e seu impacto na qualidade de vida das pessoas, bem como o impacto no contexto econômico, uma vez que está relacionado com elevado número de (re)internações, amputações e incapacidades físicas. O pé diabético está entre as complicações crônicas mais comuns e afetas sobremaneira diferentes dimensões na vida do indivíduo. Dada a magnitude do problema, torna-se imprescindível uma assistência de enfermagem com um olhar holístico e diferenciado para atender as necessidades da pessoa com diabetes. Diante disso, objetivou-se sintetizar o conhecimento produzido na literatura sobre os cuidados de enfermagem na prevenção do pé diabético e suas complicações. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada em setembro de 2019 por meio da questão norteadora: Qual conhecimento produzido na literatura sobre os cuidados de enfermagem na prevenção do pé diabético e suas complicações? A busca foi realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO, empregando-se os descritores do DeCS: “pé diabético” e “enfermagem”. Os critérios de inclusão foram artigos nos idiomas português e inglês, artigos publicados entre 2014 e 2019. Inicialmente, a busca resultou em 658 estudos, sendo selecionadas oito publicações. Os resultados apontam que o bom gerenciamento do diabetes implica em redução do risco de complicações. Por sua vez, o enfermeiro apresenta um importante papel nesse contexto, devido ao contato significativo e contínuo com o paciente, por meio de consulta e visitas domiciliares. Assim, os estudos concordam que o enfermeiro deve planejar e desenvolver ações mediante a anamnese e o exame físico incluindo os testes de sensibilidade, identificação precoce de sinais e sintomas e fatores de riscos de complicações, além de orientações para o autocuidado da pessoa com diabetes. Para prevenção, é mister que o enfermeiro estimule o autocuidado, especialmente a avaliação diária dos pés, uso de calçados adequadas, corte reto das unhas, não remoção de calos, higienização e hidratação adequadas, além da prática de exercício físico, controle nutricional e glicêmico. Diante disso, o enfermeiro deve estar capacitado e atualizado a fim de avaliar integralmente a pessoa com foco no pé para a prevenção de lesões. Portanto, percebe-se que, o enfermeiro apresenta um significativo papel de educador em saúde, de modo a desenvolver a autonomia e autocuidado do paciente com vistas à prevenção de complicações do pé diabético e melhora da qualidade de vida.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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