O suicídio pode ser definido como um ato em que o indivíduo decide deliberadamente atentar contra a própria vida, onde o interesse é a morte, de forma consciente e intencional, mesmo com pensamentos conflitantes, usa meio em que acredita ser fatal. Em 2000, a OMS já sinalizava que o suicídio se apresentava como um grave problema de saúde mundial, com uma população de quase um milhão de pessoas cometendo suicídio. Objetivou-se com o estudo verificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem a cerca do suicídio. Trata-se de estudo do tipo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, com amostra composta por acadêmicos do curso de enfermagem de uma faculdade particular de Fortaleza/CE, matriculados no 1º e 9º semestres, de ambos os sexos, turnos manhã e noite, com idade mínima de 18 anos. Para a coleta de dados aplicou-se um instrumento de múltipla escolha composto de 20 questões objetivas sobre o conhecimento acerca do tema suicídio, tais como fatores de risco, fatores de proteção, abordagens e condutas, além de dados sócios demográficos e acadêmicos. Amostra composto por 120 acadêmicos, 48 do 1º e 72 do 9º semestre e aconteceu de outubro a novembro de 2017. Foram excluídos aqueles que não estavam presentes em sala e que mencionaram não ter condição psicológica para participar da pesquisa. A participação foi voluntária, sigilosa e assinam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Pesquisa submetida ao Comitê de Ética em conformidade com os princípios da Resolução 466/2012, parecer número 2.255.162. Nos resultados, os acadêmicos sinalizaram que o tema suicídio é de suma importância nas disciplinas do curso de graduação em enfermagem. Quanto à epidemiologia do comportamento suicida, 72,2% mencionaram que as mulheres tentam mais suicídio, porém a ocorrência maior do ato, 62,5% acontece no sexo masculino, com uma faixa etária mais frequente em adolescentes e adultos jovens. Quanto aos fatores de risco, mencionaram: presença de transtornos mentais 90,3%, solidão 64,6%, ambientes familiares conflituosos 60,4%, abusa de bebidas alcoólicas 40,3% e outras drogas. Quanto à percepção destes sobre uma pessoa que tenta o suicídio, mencionaram: não tem personalidade 91,66%, não deseja a morte, o que deseja na verdade é livrar-se do sofrimento 73,61%, quer chamar atenção 60,41%. Concluiu-se no estudo, que a temática se apresenta preocupante diante do pensamento dos futuros profissionais de saúde sobre as pessoas que tentam suicídio, quando conferem percentual elevado mencionando que o individuo tenta o suicídio com o intuito de chamar atenção ou que não tem personalidade. Tal cenário revela o desconhecimento, bem como a falta de qualificação que os acadêmicos possuem perante o tema “suicídio”. Assim sendo, os resultados enfatizam a importância de abordar o tema, objetivando-se futuros profissionais no âmbito da saúde, eficientes às práticas de cuidado e maior compreensão do comportamento humano.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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