PERCEPÇÃO DE PACIENTES ACOMETIDOS DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM RELAÇÃO ÚLCERA NO PÉ E O IMPACTO CAUSADO NAS ATIVIDADES

  • Autor
  • Francisco Rodolfo Eufrásio da Silva
  • Co-autores
  • Laura Chaves Pinho da Luz , ANA OFÉLIA PORTELA ANA OFÉLIA , Jucilene Galdino da Silva , Maria Silvana Mendes Carvalho
  • Resumo
  •  

    O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) corresponde há um grande problema de saúde. Estima-se que existam 415 milhões de pessoas no mundo com idade entre 20 e 79 anos que vivem nesta condição e a expectativa é que esse número aumente progressivamente, chegando a 642 milhões em 2040. O pé diabético é uma das principais complicações do DM2, e pode levar a sérias consequências como infecções e até amputação do membro afetado. O objetivo da pesquisa foi descrever a percepção dos pacientes acometidos de DM2 em relação a úlcera no pé e o impacto causado as atividades diárias. Estudo descritivo, qualitativo, realizado no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, por meio de entrevista semi-estruturada. Foram entrevistados 12 pacientes com DM2, no mês de abril de 2017. Os dados foram analisados baseados em Bardin (2011). Foi aprovada pelo o Comitê de ÉTICA da UNIFAMETRO sob o parecer nº 1.965.546. As respostas estavam relacionadas à dependência, a incapacidade de trabalhar, dificuldades na realização das tarefas, dor. É limitante conviver com a lesão, pois traz dependência e impede de realizar atividades. Eu jamais, posso mais trabalhar com reciclagem, pegava ferro enferrujado, então deixei meu trabalho (E7). Não posso andar, dirigir (E9). Eu trabalho sentada, não posso passar muito tempo com o pé pra baixo, fica dormente, quando vou levantar tenho medo de cair (E4). A úlcera crônica impõe limitações que estão relacionadas com o tipo de ferida e sua localização, tempo de existência da lesão, etc. A interferência abrange todos os aspectos físicos possíveis, como andar, tomar banho, trabalhar, viajar e dormir. A dor é um dos sintomas relatados, os quais atribuem a ela um dos maiores desconfortos físicos e que interfere nas ações cotidianas. Dores[...] e sinto a perna pesada cansada, não posso andar, eu ando rápido, já comecei a andar agora mas se eu andar muito, forçar muito ela, fica doendo (E5). Eu faço um pouquinho de coisa um exemplo, eu tiro essa cadeira daqui, doe, já não me serve (E9). As limitações físicas se tornam grandes empe­cilhos para manter o bom humor e a autoestima dos portadores de úlceras crônicas, porque dor e estresse estão intimamente relacionados.  Evidenciar o cotidiano do portador de úlcera no pé possibilita abordar as limitações relacionadas ao lazer. Dançar nos forrós, pagodes, de vezes em quando tô indo, mas fico sentado e tomando coca zero (E2). Não consigo correr e nem pular [...] A doutora disse que eu não andasse de bicicleta (E6). Eu era jogador de futebol [...] (E10). Eu poderia tá pescando curtindo a vida, eu nunca mais saí, isso dói (E12). Atividades tais como arte e lazer poderiam agregar maior esperança ao tra­tamento. Conclui-se que o impacto da úlcera no pé atinge os pacientes nas atividades diárias, impedindo de realizar ações que desenvolviam anteriormente e que causa o isolamento social como: trabalhar, ter momentos de lazer com a família e de relacionamento. Descritores: Diabetes Mellitus, Enfermagem, Pé diabético.

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus, Enfermagem, Pé diabético.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA (Saúde da Família e Comunidade; Saúde Pública; Saúde Ambiental; Pneumologia Sanitária)
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.

1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.

1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.

1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.

1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.

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  • ENFERMAGEM EM ACESSO VASCULAR E TERAPIA INFUSIONAL
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