A perda progressiva e irreversível da função renal é a definição da Doença Renal Crônica, doença que abrange uma grande parte da população e traz muitas consequências físicas e psicológicas para os pacientes, dentre elas a Dor Crônica. Por se tratar de pacientes crônicos é necessária uma constante avaliação das suas capacidades físicas para a promoção do bem-estar por meio de um tratamento correto. Dessa forma, a avaliação da incapacidade obtém respostas essenciais no tratamento do paciente renal crônico. Logo, esse estudo tem por objetivo identificar a prevalência de incapacidade física nos pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal, realizado em duas clínicas de hemodiálise, no município de Fortaleza- Ceará, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Foram avaliados 64 pacientes. A coleta de dados foi realizada no momento das sessões, através de questionário com questões referentes às características sociodemográficas/clínicas e o Questionário de Incapacidade Roland e Morris. Este é utilizado para identificar e avaliar incapacidade física através do auto relato de 24 itens com pontuações de zero ou 1 (não ou sim) e o total varia de zero (sugerindo nenhuma incapacidade) a 24 (incapacidade grave) que incluem atividades de vida diária. Valores acima de 14 pontos indicam incapacidade física. Obtivemos resultados com relação as características sociodemográficas e clínicas: a maioria dos pacientes avaliados eram do sexo masculino (60,9%), pardos (50%), casados (54,8%), católicos (62,5%), aposentados (46,9%). O tipo de transporte utilizado para o deslocamento até a clínica era próprio (42,2%) e a média do tempo de deslocamento era de 40(±39,16) minutos. A média da idade dos pacientes e do tempo de tratamento foi de 54,54 (DP= ±13,2) anos e 51,34 (DP= ±86,88) meses, respectivamente. A fístula arteriovenosa era predominante, com 72,4% dos pacientes. Quanto ao Questionário de Incapacidade de Roland Morris, identificou se que cerca de 43,8% da amostra apresentou incapacidade física e que os itens que apresentaram maior prevalência foram ‘’Por causa da dor, não estou fazendo trabalhos que geralmente faço em casa’’(67,2% ), ‘’ Evito trabalhos pesados em casa por causa da minha dor’’ (67,2%), ‘’ Por causa da dor deito para descansar mais frequentemente’’ (65,6%) e ‘’Ando mais devagar que o habitual por causa da dor (64,1%). Tendo em vista que, de acordo com a prevalência do estudo, a dor mais comum é a dor incapacitante que impede os indivíduos de viver normalmente realizando seus trabalhos rotineiros ou o serviço pesado independentemente da idade, pode-se concluir que a incapacidade física é uma realidade na vida dos pacientes renais crônicos e a partir desses dados devem ser tomadas atitudes para melhorar bem-estar dos pacientes. Esses dados servem também para um monitoramento da saúde física e dos cuidados aplicados após cada avaliação.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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