A sífilis é uma doença bacteriana, sistêmica e curável. É caracterizada como uma infecção sexualmente transmissível ocasionada pela bactéria Treponema pallidum. Classifica-se em adquirida e congênita, e divide-se em fases clinicas de apresentação. As fases primária e secundária são aquelas de alta transmissibilidade e que manifestam sinais clínicos, como o cancro duro, uma lesão única, indolor, de bordas regulares e fundo limpo. Já a fase latente pode durar décadas e só é identificada por meio de exames. Atualmente a sífilis corresponde a grande parte das notificações compulsórias do Brasil, fazendo-se necessárias atividades que visem à prevenção da transmissão dessa afecção. Objetivou-se descrever a experiência de discentes de enfermagem na realização de uma sala de espera com mulheres sobre sífilis. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde na cidade Fortaleza/CE no mês de maio de 2019. Realizou-se uma sala de espera com mulheres que aguardavam a consulta ginecológica com duração de 30 minutos, sobre sífilis, com ênfase na forma de transmissão, sinais e sintomas e prevenção. Utilizou-se um folder contendo imagens e informações para direcionar a atividade. Após a explanação do conteúdo abriu-se um espaço para dúvidas e questionamentos dos participantes. A ação educativa com as mulheres foi proveitosa e significativa, pois o dinamismo da atividade deu oportunidade para elas expressarem seus questionamentos e anseios e os mesmos serem sanados pelas acadêmicas de enfermagem. Ao abordar temas como formas de transmissão e sinais e sintomas, pode-se perceber o pouco ou a quase ausência de conhecimento das mesmas. Ao falar sobre as manifestações clinicas e usar imagens para exemplificar as mulheres mostraram-se surpresas e interessadas em saber como identificar à sífilis. Após a atividade as mesmas foram orientadas a realizarem os testes rápidos disponíveis e gratuitos na unidade de saúde. A oportunidade de planejar e executar uma educação em saúde foi de grande importância para os discentes de enfermagem, pois demonstra o quão relevante são as atividades de promoção da saúde. Abordar uma doença tão prevalente e desconhecida das pessoas é de suma importância para a redução dos índices.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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