A Diabetes Mellitus é caracterizada por um grupo de distúrbios metabólicos comuns que compartilham a mesma alteração de hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção da insulina ou em ambas. A desregulação metabólica associada a diabetes causa alterações fisiopatológicas em sistemas de múltiplos órgãos proveniente, principalmente da vascularização periférica insuficiente que pode ocasionar o pé diabetico, causando uma sobrecarga ao indivíduo. Objetiva-se com esse estudo descrever os sentimentos e expectativas dos pacientes diabéticos em relação a úlcera no pé, na atenção especializada em Fortaleza-CE. Estudo descritivo, qualitativo, realizado no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, através de entrevista semi-estruturada. Foram entrevistados 12 pacientes com DM2, em abril de 2017. Os dados foram analisados baseados em Bardin (2011). Foi aprovada pelo o Comitê de ÉTICA da UNIFAMETRO sob o parecer nº 1.965.546. A maior parte das respostas estavam relacionadas à esperança de cura/melhora para alcançarem a independência, como é ressaltado nas seguintes falas: Sarar logo, fazer as coisas que eu tenho que fazer né, pra poder andar normal (E2). Eu quero é andar, ir pra igreja, pra agradecer a Deus e adorar em espirito e verdade (E3). Eu penso que ela [ferida] fique boa, pra eu voltar o que eu era e fazer as minhas coisas, não depender de ninguém né. (E5)[...]eu tô pretendendo me cuidar mais né, eu espero que ela [ferida] não volte a aparecer, eu espero ficar bom, cuidar o máximo possível, tanto do local como dos fatores que contribuem para o aparecimento delas (E4) É ficar bom, lógico! (E6) Ave Maria, minha filha nem me fale [...] eu espero nunca mais eu ter isso aqui [úlcera]porque essa diabetes é uma doença muito ruim (E11). O desejo dos pacientes de curar-se da doença ou a vontade de continuar vivendo propiciam uma força que permite o seguimento do tratamento. Neste contexto, a esperança de cura da diabetes foi relatada nesta fala: Acho que para o futuro vai ter uma cura. Eu queria um tratamento bem adequado. Eu tô mais conscientizado das coisas, a gente vai aprendendo [...] (E10). Conclui-se que ao desvelar os sentimentos e expectativas para o futuro em relação à úlcera no pé, compreendeu-se que eles têm se mostrado esperançosos e desejam atingir a cura ou melhora, para voltar a realizar as atividades, vista que com o retorno da independência física, poderiam obter o equilíbrio emocional e melhorar a qualidade de vida. Descritores: Diabetes Mellitus; Pé diabético; Cuidados de enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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