A Chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas. É caracterizada por um quadro febril associado à artralgia intensa, cefaleia e mialgia. Embora tenham sintomas parecidos com a dengue, as dores articulares simétricas são próprias da patologia e, em geral, duram 10 dias, podendo perdurar por meses. O cenário brasileiro contribui para grandes epidemias, em função de diversos fatores, como: vasta infestação pelos dois vetores, maior proporção de casos sintomáticos, menor tempo de incubação intrínseca e extrínseca, maior período de viremia, oportunidade de ciclos silvestres e ampla extensão territorial. Objetivou-se verificar os casos de Chikungunya confirmados no município de Fortaleza-Ceará. Estudo ecológico, documental, de natureza quantitativa dos casos de Chikungunya confirmados e investigados, por meio de critérios laboratoriais e clínicos epidemiológicos, no município de Fortaleza-Ceará, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Os dados foram obtidos por meio da consulta ao Sistema de Monitoramento Diário de Agravos (SIMDA), pertencente a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza. De acordo com os dados coletados no SIMDA, no ano de 2016 foram investigados e confirmados, 17.791 casos de Chikungunya no município de Fortaleza, havendo maior ocorrência no mês de junho com 4.997 casos, seguido de maio com 4.590. O mês de janeiro apresentou o menor resultado com um total de 26 de casos. No ano de 2017, confirmou-se um total de 61.727 casos de Chikungunya no município de Fortaleza, o triplo do confirmado no ano de 2016. O mês de abril apresentou o maior número de ocorrências com 23.355 casos, seguido de maio com 20.462. Já o mês de dezembro apresentou o menor número com um total de 92 casos. Quando se analisa os casos em relação as Secretarias Regionais (SR), observa-se que no ano de 2016 a SR IV apresentou o maior número de casos confirmados da doença com um total de 4.642. Já no ano de 2017, a SR V deteve o maior número de casos com um total de 16.253. Portanto, percebeu-se que nos anos de 2016 e 2017 o município de Fortaleza apresentou um elevado número de casos confirmados de Chikungunya. Além disso, as SR IV e V, que compõem boa parte dos bairros da periferia, obtiveram maior quantidade de casos da doença. Com o aumento de casos confirmados, a organização dos serviços de saúde é fundamental para promover uma assistência eficaz aos pacientes, organizar e implementar ações de prevenção e controle e fortalecer a integração das diferentes áreas da saúde. É de suma importância que a população atue juntamente ao serviço de saúde no intuito de combater os focos dos vetores, além de adquirirem o conhecimento acerca da doença, salientando que atitudes como essas auxiliam na prevenção de novos casos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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