A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença crônica, infectocontagiosa e de notificação compulsória. Acredita-se que a maior parte da população entrou em contato com o bacilo, mas não desenvolveu a doença. O Mycobacterium leprae possui afinidade com os nervos do sistema nervoso periférico e células cutâneas, causando alterações de sensibilidade e lesões na pele. Uma das principais formas de diagnóstico da doença é o teste de sensibilidade, entretanto, no público infantil a conclusão desse teste torna-se comprometida devido à dificuldade de interpretação. A detecção da doença em menores de 15 anos é um indicador de alta endemicidade, assim, o Ministério da Saúde (MS) recomenda a utilização do protocolo complementar de investigação diagnóstica de casos de hanseníase em menores de 15 anos (PCID <15). Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar a produção científica nacional acerca da hanseníase em crianças menores de 15 anos. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo. Foi realizado por meio de busca online das produções científicas nacionais sobre a hanseníase em crianças menores de 15 anos, onde empreendeu-se um levantamento bibliográfico na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizadas as bases de dados: LILACS, SciELO, e manuais do Ministério da Saúde. Estabeleceu-se para a seleção da amostra artigos brasileiros, no período de 2009 a 2019, que apresentassem de maneira explícita no título e/ou resumo a problemática da hanseníase em menores de 15 anos, tendo como amostra final 15 artigos. A partir da análise, constatou-se que o aumento de casos da doença em crianças evidencia um sério problema de saúde pública, pois demostra que há uma forte exposição ao bacilo e ineficiência no diagnóstico precoce, visto que a bactéria apresenta um período de incubação entre 2 a 10 anos para que o indivíduo infectado manifeste seus primeiros sintomas. Dessa forma, o MS preconiza o aumento das atividades de controle para reduzir a taxa de detecção para zero em crianças menores de 15 anos de idade até o ano de 2020. Segundo a OMS a hanseníase é uma enfermidade diretamente relacionada as condições socioeconômicas, assim sendo, faz-se necessário ações e medidas de controle da saúde pública. A equipe de enfermagem deve promover ações de prevenção, promoção à saúde e busca ativa eficaz para interromper a cadeia de transmissão, auxiliando no diagnóstico precoce e consequentemente, evitando o desenvolvimento de incapacidades físicas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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