A terapia com insulinas é indicada para pacientes com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 quando ocorre uma falência progressiva das células ?, associado ao descontrole glicêmico e a outros múltiplos transtornos metabólicos. A não adesão ao tratamento do DM é um problema conhecido no cenário nacional e internacional, aumentando os custos diretos e indiretos do tratamento. Desse modo, objetivou-se avaliar a adesão à terapia insulínica em pacientes com DM tipo 2. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em um ambulatório de endocrinologia em Fortaleza-CE. A amostra foi constituída por 173 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão: ter idade maior que 18 anos, estar em acompanhamento contínuo no serviço e possuir condições clínicas para responder o questionário. Utilizou-se o teste de Morisky o qual é utilizado para analisar o grau de adesão à terapia farmacológica de qualquer doença. Para análise dos dados, utilizou-se o teste qui-quadrado de Person, adotando um nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da referida instituição (parecer nº 2.613.740). Dos 173 sujeitos a média de idade em anos foi 61,23 anos (± 9,6), destes, 120 (69,4 %) eram do sexo feminino e 53 (30,6%) do sexo masculino. Quanto à terapia insulínica, 132 (76,3%) pacientes faziam uso dessa terapia e apenas 41 (23,7%) sujeitos usavam apenas anti-hiperglicemiantes orais. As insulinas mais utilizadas eram insulina humana regular e Neutral Protamine Hagedorn (NPH), sendo terapia com regular 11 (8,3%), NPH 33 (25%) e uso combinado com as duas insulinas 88 (66,7%). Em relação ao tempo, a maioria 90 (68,2%) usava insulina há menos de cinco anos. Referente à adesão, 89 (67,4%) aderiam ao tratamento com insulinas com relação indireta com o tempo da terapia (p=0,024), ou seja, quanto menor o tempo de uso de insulina, maior a adesão. Esse dado pode estar relacionado ao entusiasmo do usuário no início do tratamento e a perspectiva de melhora, porém devido a cronicidade da doença e a continuidade do tratamento com insulinas, a quantidade de aplicações por dia, esses aspectos podem influenciar diretamente na adesão em longo prazo. Conclui-se que os pacientes com menor tempo de terapia com insulinas tinham uma melhor adesão ao tratamento farmacológico. Sugere-se o estabelecimento de estratégias para estimular o uso de insulina ao longo dos anos, especialmente para aqueles com maior tempo de diagnóstico e de tratamento. Sendo importante estimular o usuário para o seu autocuidado, de modo a minimizar os fatores interferentes na adesão ao tratamento com insulinas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
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1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
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