O sarampo é uma doença infecciosa causada por vírus, com alta capacidade de contágio e transmissão, principalmente através da tosse, espirro e secreções respiratórias. Pacientes acometidos por esta apresentam sintomas como mal-estar, irritação nos olhos, febre acompanhada de tosse e, em torno do terceiro ao quinto dia, manchas vermelhas pelo corpo, principalmente no rosto e atrás das orelhas. Diante do exposto, o estudo teve como objetivo apresentar os dados epidemiológicos dos casos de sarampo no Brasil das semanas epidemiológicas 30 a 42 de 2019. Desenvolveu-se um estudo descritivo, do tipo de revisão de literatura e de caráter epidemiológico. Os dados foram extraídos do boletim epidemiológico da Secretária de Vigilância em Saúde (SVS), através do site do Ministério da Saúde. Acesso realizado no mês de outubro de 2019. Foram notificados um total de 41.154 casos suspeitos da doença no Brasil, nas semanas epidemiológicas 30 a 42 (21/07/2019 a 19/10/2019); destes, 6.828 (16,6%) foram confirmados, 19.928 (48,4%) se encontram em investigação e 14.398 (35%) foram descartados. No que se diz respeito ao número de casos confirmados, observou-se que: 6.389 (93,57%) foram notificados no Estado de São Paulo; 157 (2,30%) ocorreram no Paraná; 67 (0,98%) foram registrados no Rio de Janeiro; 56 (0,82%) transcorreram em Pernambuco; 45 (0,66%) em Minas Gerais; 25 (0,37%) em Santa Catarina; 19 (0,28%) na Bahia; 17 (0,25%) no Rio Grande do Sul; 16 (0,23%) na Paraíba; 8 (0,12%) no Pará; 5 (0,07%) no Ceará; 4 (0,06%) foram notificados no Maranhão, no Rio Grande do Norte e em Goiás; 3 (0,04%) ocorreram no Piauí e no Distrito Federal; 2 (0,03%) provieram do Mato Grosso do Sul e do Espírito Santo e 1 (0,01%) dos casos ocorreram nos Estados de Sergipe e Alagoas. Notou-se, ainda, que as faixas etárias mais acometidas pela doença foram: indivíduos com idade entre 20 e 29 anos, tendo este grupo apresentado 2.113 (31%) dos casos; crianças menores de 1 ano apresentaram 1.273 (18,7%); entre 1 e 4 anos representaram 1.019 (14,9%). Em relação ao sexo percebeu-se que, entre os grupos etários mais acometidos, ocorreu uma prevalência do sexo masculino entre as crianças menores de 1 ano e as de até 4 anos de idade; situação esta que se diferenciou no grupo etário entre 20 e 29 anos, o qual apresentou um maior acometimento entre as mulheres. Pode-se verificar que o grupo de crianças menores de 1 ano representou a maior prevalência dos números de óbitos e que este índice se apresentou igualmente distribuído entre o sexo masculino e feminino. Através desses dados, percebe-se a necessidade de criar políticas públicas que possam integrar ações que visem à diminuição do número de novos casos da doença, tais como coberturas vacinais e programas de educação em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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