FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 SEGUNDO O TESTE DE MORISKY

  • Autor
  • Carla Siebra de Alencar
  • Co-autores
  • Francisca Diana da Silva Negreiros , Maria de Jesus Nascimento de Aquino , Thereza Maria Magalhães Moreira , Sherida Karanini Paz de Oliveira
  • Resumo
  •  

    O diabetes mellitus é um problema grave de saúde pública, em virtude dos altos custos aos serviços de saúde e previdenciário em decorrência de internações hospitalares, da perda da produtividade funcional devido as suas complicações e/ou quadros descompensados. Um dos maiores desafios no controle da doença ainda se deve a não adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. A não adesão terapêutica do diabetes mellitus é um problema conhecido no cenário nacional e internacional, aumentando os custos diretos e indiretos do tratamento. Essa é uma dificuldade que exige grande suporte educativo, de todos os integrantes da equipe multiprofissional, durante todo o período de acompanhamento do paciente. Dessa forma, objetivou-se avaliar os fatores que influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em um ambulatório de endocrinologia em Fortaleza-Ceará. A amostra foi constituída por 173 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão: ter idade maior que 18 anos, estar em acompanhamento contínuo no serviço e possuir condições clínicas para responder o questionário. Utilizou-se o teste de Morisky o qual é utilizado para analisar o grau de adesão à terapia farmacológica de qualquer doença. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da referida instituição (parecer nº 2.613.740). No que se refere à escala de Morisky, foi considerado adesão ao tratamento os usuários que atingiram uma pontuação superior ou igual a cinco e não adesão aqueles com pontuação inferior a cinco. Dentre os 173 usuários, 118 (68,2%) tinham adesão ao tratamento medicamentoso e 55 (31,8%) não adesão. Com relação aos fatores que influenciam na adesão ao tratamento, 73 (42,2%) dos participantes já haviam esquecido de tomar as medicações, 65 (37,60%) eram descuidados quanto ao horário de tomar as medicações. A maioria dos usuários 144 (83,2%) já haviam parado o remédio por ter se sentido melhor e 142 (82,1%) por ter se sentido pior. Mais da metade da população 114 (65,9%) em estudo conhecia os benefícios a longo prazo de administrar as medicações e a maioria 117 (67,6%) esquecia de repor seus medicamentos em tempo. Conclui- se que é importante que os profissionais monitorem durante as consultas a adesão ao tratamento medicamentoso, investigando horários, quantidade de comprimidos, efeitos colaterais, dificuldades de adquirir a medicação e se está fazendo uso de todas as medicações prescritas. A adesão ao tratamento irá refletir diretamente no controle glicêmico do paciente, de modo a melhorar sua condição de saúde e diminuir ou retardar o aparecimento das complicações. O conhecimento dos fatores associados à não adesão medicamentosa contribuirá para a elaboração de estratégias em saúde voltadas para o aumento da adesão ao tratamento nessa população.

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus, Cooperação e Adesão ao Tratamento , Adesão à Medicação.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM ENDOCRINOLOGIA
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

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