Estabelecer uma comunicação efetiva é fundamental para uma assistência em saúde de qualidade. Porém, a deficiência auditiva pode gerar dificuldades na compreensão das necessidades do paciente. Ademais, a complexidade no diálogo pode desencadear em desvinculação com o serviço de saúde (ARAÚJO et al., 2015). Assim, o 3° art. da Lei 10.436 assegura a assistência à saúde com atendimento e tratamento adequado aos portadores dessa deficiência nas instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos. O objetivo do estudo foi compreender como ocorre a assistência de enfermagem às pessoas com deficiência auditiva. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi feita por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); bases de dados selecionadas: LILACS e BDENF. Elaborou-se a pergunta norteadora: como se dá a comunicação da equipe de enfermagem frente à assistência às pessoas com surdez? Os descritores definidos foram: ‘’cuidados de enfermagem’’; “comunicação”, ‘’surdez’’. Critérios de inclusão: publicações disponíveis na íntegra em inglês ou espanhol, cujos assuntos principais fossem: Relações Enfermeiro-Paciente; Comunicação; Barreiras de Comunicação; Cuidados de Enfermagem. Identificaram-se 27 artigos, destes foram analisados títulos, resumos e natureza das pesquisas. Excluiu-se os que não traziam o enfoque almejado, permanecendo, então, 8 artigos. Após leitura crítica dos achados, percebeu-se que embora haja preceitos legais assegurando a inclusão de pessoas com deficiência na assistência de saúde, esta ainda encontra diversas barreiras, sendo a comunicação a principal. Em todos os estudos, viu-se que os profissionais se sentem inseguros e despreparados para prestar o cuidado, o que gera frustração por não terem dimensão da efetividade da comunicação. Em sua maioria, os pacientes buscam o serviço de saúde acompanhados, estes exercendo o papel de intérprete; embora facilite o processo, interfere diretamente na autonomia e no sigilo do cuidado. Outros meios de comunicação utilizados são: escrita, gesticulação, sinais e demonstrações. Apesar de a comunicação ser uma habilidade inerente à enfermagem, percebe-se uma lacuna durante a formação acadêmica dos discentes e na educação permanente, o que acarreta em comprometimento do vínculo entre profissional-paciente, dificultando a compreensão da demanda do indivíduo e a realização de diagnóstico e tratamento. O estudo contribuiu para ampliar a compreensão acerca dessa temática e para a percepção de que a comunicação efetiva ainda é um desafio para os enfermeiros, devido aos diversos fatores que a dificultam. Diante disso, sugere-se que os profissionais conheçam a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a fim de prestar um serviço de saúde mais completo. Desse modo, é possível formar um ambiente facilitador na criação do vínculo profissional/paciente, permitindo que este se sinta à vontade e autônomo em seu cuidado.
Cuidados de enfermagem. Comunicação. Surdez.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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