A reforma psiquiátrica foi um movimento iniciado por profissionais que atuavam em instituições de tratamento de pessoas com distúrbios mentais, foi o estopim para a mudança da forma de como a loucura é tratada no Brasil, e um marco importante dessa reforma foi à lei 10.216/2001 que tornou oficial e obrigatória às mudanças propostas para os estabelecimentos de cuidados com a saúde mental. A partir das mudanças da reforma psiquiátrica foram estabelecidos novos padrões e métodos de tratamento, visando a desinstitucionalização, a reinserção na sociedade e apoio aos pacientes de longas internações, visando à redução de danos e formas alternativas de apoio para clientes e suas famílias. A disciplina de saúde mental foi inserida na grade acadêmica com o intuito de compreender as vertentes psicológicas em seus conceitos básicos, entender que distúrbios mentais estão ligados a vida e que pode acometer qualquer pessoa e em qualquer fase da existência humana. O trabalho tem por relevância a explanação da importância da disciplina de saúde mental na vida acadêmica, profissional e pessoal do estudante de enfermagem. Diante disso esse estudo irá relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante a trajetória da disciplina de ensino clínico em saúde mental prático Relato de experiência vivenciado por acadêmicas de Enfermagem em um Centro Cirúrgico de um hospital de atenção terciária durante o mês de março, na cidade de Fortaleza, durante a prática clínica supervisionada pertinente a grade curricular da graduação. Este estudo atendeu aos aspectos éticos em cumprimento da resolução de nº 466/2012 aprovada pelo Concelho Nacional de Saúde (CNS), que trata de pesquisas e testes em seres humanos. Antes de cursar a disciplina de saúde mental havia um receio do novo, e também por tratar de uma matéria que busca entender e trabalhar o psicológico das pessoas existe esse medo do que poderia ser trabalhado nas aulas. A partir do momento que as aulas se iniciaram a visão anterior sobre a mesma foi modificada, pois foram trabalhados temas e delineamentos que fizeram com que houvesse uma mudança na forma de olhar para a saúde mental e para o cliente mental. A mudança de pensamento dos estudantes a respeito da saúde mental na grade curricular passou-se a querer ensinar a empatia para com o paciente mental. E relação ao contato profissional-paciente, enfatiza a redução de danos causados por toda a relação em si descrita na consulta de enfermagem, evidenciando a abordagem ao paciente de forma singular. Considera-se que durante a realização de ações pertinentes a disciplina foi possível obter vivências válidas e enriquecedoras, que atrelaram teoria e prática, que irão impactar positivamente em toda trajetória tanto profissional quanto pessoal.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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