A energia elétrica está presente em inúmeras atividades do ser humano, seu uso é indispensável para o bem estar e praticidade, entretanto, se uma descarga elétrica entrar em contato direto com o organismo humano dependendo de sua intensidade pode levar a óbito. O objetivo do presente trabalho é revisar a literatura científica para elucidar os primeiros socorros à pessoa vítima de choque elétrico. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada em agosto de 2019, por meio de consultas online nas bases eletrônicas: US National Library of Medicine (PUBMED)/Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Science Direct. Os descritores utilizados encontram-se no DeCS (Descritores em Ciência e Saúde) e no MeSH (Medical Subject Headdings): “Choque elétrico” AND “Traumatismos por eletricidade” AND “Acidentes por descargas elétricas”. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra, manuais e livros no idioma português, inglês ou espanhol. Além disso, foram excluídos estudos repetidos e os que não respondessem a pergunta norteadora que se segue: “Quais os primeiros socorros a serem adotados à vítima de choque elétrico?”. Foram levantadas inicialmente 86 publicações que após os filtros restaram 14 documentos que após leitura na íntegra identificaram-se seis publicações que compuseram a amostra final do estudo. Os primeiros socorros em caso de descarga elétrica de baixa voltagem são: desligar a chave geral, verificar a segurança do local, ir até a vítima, retirar o fio com cabo de madeira seco, avaliar os sinais vitais e ligar para o SAMU 192. Em caso de descarga elétrica de alta voltagem: não se aproximar da vítima, ligar para o SAMU 192. Durante o atendimento a essas vítimas é crucial que o socorrista se atente para algumas complicações que podem agravar o estado de saúde desses pacientes como insuficiência respiratória, fibrilação ventricular evoluindo para parada cardiopulmonar, traumatismo craniano e lesão de membros inferiores e superiores. Deste modo se faz necessária à avaliação e controle das vias aéreas superiores, monitorização cardíaca, imobilização cervical além do uso em alguns casos do desfibrilador. Em casos de hipóxia grave pode ser realizada intubação orotraqueal ou nasotraqueal, ademais a reposição volêmica com fluidos deve ser realizada para manter a diurese e facilitar a excreção de produtos da destruição tecidual. Em seguida encaminhar o paciente para o Hospital. Diante dos dados, conclui-se que o atendimento Pré-hospitalar no local da ocorrência é de suma importância, o que pode diminuir sequelas ou até mesmo a morte da vítima, devendo avaliar os sinais e sintomas e identificar o estágio do choque que o mesmo se encontra evitando a progressão do quadro clínico da vítima. Os primeiros socorros devem ser prestados de forma segura, evitando o risco de transmissão do choque ao socorrista.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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