Hemorragia pós-parto (HPP) é definida como a perda maior ou igual a 500ml de sangue em mulheres após parto normal/ vaginal ou perda maior ou igual a 1000ml em parto cesáreo, ou perda sanguínea que resulte em instabilidade hemodinâmica. Dentre as principais causas de HPP estão as lacerações do canal de parto, inversão uterina, retenção placentária, distúrbios de coagulação e atonia uterina, sendo esta última a responsável pela maioria dos casos. Estima-se que 30% dos óbitos maternos de causa obstétrica no mundo sejam devido a HPP, sendo por volta de 1 óbito a cada 150.000 partos. Mesmo com terapia adequada, cerca de 3% dos partos vaginais evoluem com hemorragia pós-parto grave. O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem utilizando a sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado a puérpera com hemorragia pós-parto. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência de acadêmicos de enfermagem durante estágio em uma maternidade de referência em gestação de alto risco, no mês de setembro de 2019. Foram traçados os diagnósticos de enfermagem, utilizando a taxonomia II da NANDA e formulados os resultados e intervenções esperados, com a utilização da NIC e NOC. Diante do caso, foi seguido o protocolo institucional para hemorragias pós- parto e traçado o seguinte diagnóstico de enfermagem com base na NANDA: Risco de choque relacionado a hipovolemia. Foram elencados os seguintes resultados baseadas na NOC: Reestabelecimento de volume circulante, não ocorrência de choque hipovolêmico. Diante dos resultados foram traçadas as seguintes intervenções com base na NIC: Monitorização contínua da pressão arterial e perda sanguínea, punção de dois acessos venosos calibrosos, instalação de solução de reposição volêmica, adoção de posição de trendelemburg, administração de drogas conforme prescrição médica. Avaliação de possíveis causas utilizando 4T´s (Tônus, Trajeto, Tecido, Trombina). Diante do quadro estabelecido foi possível perceber o quão preparada deve estar a equipe de enfermagem para agir em uma situação como a vivenciada. Os profissionais devem ter conhecimento e prática acerca do processo de enfermagem e os protocolos a serem seguidos para que possam atuar de forma hábil. Enquanto acadêmicos foi de importância inenarrável a experiência vivida, pois foi possível ver de forma prática a aplicação da SAE em uma situação tensa e que demanda muito dos profissionais envolvidos. Tais experiências mostram o quão importante é seguir um processo bem definido, e deter de conhecimento para aplicá-lo em todas as práticas de trabalho.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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