As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) constituem um conjunto de doenças que podem ser transmitidas sexualmente, sendo atualmente um problema de saúde pública no Brasil. Os números chamam atenção, tornando-se uma forte ameaça à saúde e à qualidade de vida da população no âmbito global. A estratégia de educação em saúde sendo aplicada da melhor forma pode ser eficaz na prevenção de IST’s, podendo evitar não só o contágio destas, mas também outros acontecimentos indesejados, como gravidez e eventos sociais e psicológicos. O presente estudo objetivou relatar a experiência de acadêmicas de Enfermagem em uma ação educativa sobre ISTs com adolescentes. Este estudo consiste em um relato de experiência, acerca da execução de uma ação educativa realizadas com cinquenta e cinco alunos na faixa etária entre 13 e 17 anos de uma escola da rede pública em Fortaleza-CE. Foi trabalhada a temática através de ações educativas, utilizando a dinâmica de perguntas e respostas sobre conteúdos como: doenças sexualmente transmissíveis, prevenção de doenças, métodos contraceptivos e uma questão prática na qual eles deveriam demonstrar a prática correta de como colocar camisinhas em próteses. Os alunos demonstravam interesse no assunto, pois de forma lúdica eram abordados os assuntos mencionados e a participação deles criou um espaço de construção sistêmica e circular tendo uma troca mutua com os acadêmicos, uma vez que permitiu a emergência de uma prática convergente com o contexto sociocultural em questão. A dinâmica proporcionou um ambiente descontraído e produtivo, onde foi possível discutir a temática da oficina, explorando principalmente os pontos nos quais os participantes demonstraram maior dificuldade. Um ponto crucial foi a detecção da deficiência de alunos na colocação da camisinha tanto feminina como masculina, sendo essas falhas desde a abertura do preservativo, a inserção e retirada após o ato sexual, onde destacamos a vulnerabilidade dos jovens em questão. Acreditamos que a problemática estudada e os resultados encontrados serão motivadores para o investimento de futuros profissionais de enfermagem no âmbito da educação sexual, onde os resultados permitiram-nos conhecer diferentes estratégias utilizadas em diferentes contextos socioculturais, podendo as intervenções serem replicadas em contextos similares. Conclui-se que o desenvolvimento de atividades educativas sobre saúde sexual direcionada aos adolescentes apresentou-se como importante ferramenta de prevenção de problemas ligados à saúde sexual de adolescentes, possibilitando autonomia e pensamento crítico, a fim de gerar uma maior conscientização nos indivíduos sobre a temática em questão. Destacamos, ainda, de que por meio de relatos de experiência como esse apresentado, o Enfermeiro possa superar modelos meramente instrutivos e avançar em direção a uma prática afetiva e dialógica em seu contexto de trabalho.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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