Pautada nas diretrizes do Sistema Único em Saúde (SUS), onde estão definidas a: universalização do acesso, equidade do atendimento e integralidade da assistência prestada e, visando atender o crescente da população, que se encaixava no vácuo das consultas regularmente agendadas e situações de queixas agudas, nasceram as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA) no município de São Paulo, que são serviços de pronto atendimento por demanda espontânea. As diretrizes técnicas das AMAs definem que além deste atendimento inicial, a continuidade do cuidado seria fundamental para o funcionamento apropriado da Rede de Assistência do SUS, portanto a importância do referenciar os pacientes às UBSs afim de garantir este cuidado. Em virtude da facilidade de acesso, alguns pacientes com quadro de doenças sensíveis reconhecem a AMA como principal porta de entrada de acesso aos serviços de saúde e, com este comportamento, por muitas vezes vincula-se ao serviço como referência, deixando de frequentar às Unidade Básicas de Saúde (UBS). Baseado nos dados retirados do Sistema de Prontuário Eletrônico (SIGA-PEP), disponibilizado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo, serão considerados usuários frequentes aqueles que se encaixarem na definição: “indivíduos que procuram atendimento muitas vezes em serviços de urgência em determinado período de tempo são considerados usuários frequentes, também conhecidos como hiperutilizadores”, consideraremos pacientes com cinco ou mais atendimentos por ano no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, com CID de condições sensíveis. Desenhando assim o perfil dos pacientes e avaliando a evolução de suas Classificações afim de instrumentalizar e fortalecer a Rede primária. Foi realizada a análise descritiva de 242.670 atendimentos de pacientes provenientes do território onde a unidade em questão está situada, Comunidade Paraisópolis, o critério de inclusão foi o registro em prontuário eletrônico, CIDs de condições sensíveis e pacientes com cinco ou mais atendimentos por ano no período. Os resultados mostram que 31,9% dos atendimentos no ano de 2016 e 32,3% em 2017 eram relacionados às condições sensíveis de saúde. Em 2018 este índice caiu para 29,1%, mostrando que os usuários continuam buscando os serviços da AMA, porém em menor volume, o que nos faz crer que os equipamentos de saúde no entorno da AMA, três UBS que contam com equipes de estratégia da família e um Centro de Atendimento Psico Social – CAPS III foram fortalecidos e instrumentalizados, facilitando assim o acesso dos usuários desta comunidade à atenção básica.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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