O Câncer de Colo Uterino (CCU) é o 2º tipo de câncer mais incidente na região Nordeste, excetuando os tumores de pele não melanoma. Tal posição está relacionada a aspectos epidemiológicos e etiológicos próprios do CCU, uma vez que o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa neoplasia é a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) em associação com outros fatores como imunossupressão, atividade sexual precoce e tabagismo. Quando detectado precocemente o CCU tem altas chances de cura. A principal medida de prevenção do CCU é a imunização contra os subtipos oncogênicos do HPV (HPV16 e HPV18). A detecção precoce do CCU é realizada através do exame citopatológico, onde lesões iniciais são detectadas, portanto, a dificuldade no acesso ao acompanhamento ginecológico na atenção primária à saúde se reflete no alto número de neoplasias cervicais diagnosticadas já em estadiamentos avançados. Objetivou-se descrever o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes diagnosticadas com Câncer de Colo Uterino no Estado do Ceará. Trata-se de um estudo descritivo, realizado a partir de fontes secundárias do banco de dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero - SISCOLO/DATASUS, referentes ao período de 2006 a 2015. O período em questão foi escolhido pela disponibilidade de dados nas plataformas acessadas. No período analisado, a maior parte dos diagnósticos de Lesão Intraepitelial (LI) de Baixo grau se deu entre mulheres de 20 a 24 anos (20,8%). Já as LI de Alto grau foram registradas principalmente entre mulheres de 30 a 34 anos (16,3%). Verificou-se também que a maior parte dos casos de Carcinoma Epidermóide Invasor (CEI) foi diagnosticada em mulheres acima de 64 anos (30%). Dentre as mulheres diagnosticadas com LI de Baixo Grau, 47,9% tinham realizado o exame Papanicolau no ano anterior, já entre as diagnosticadas com LI de Alto grau, 43,9% tinham realizado o exame no ano anterior, e entre as diagnosticadas com CEI, uma porcentagem menor (37,9%) realizou o exame no ano anterior. Em todos os estágios diagnosticados, predominou como escolaridade o Ensino Fundamental Incompleto (48,2%) e a raça parda (85,4%). A análise do perfil sociodemográfico e clínico ratifica que mulheres com estadiamento mais avançado da doença relatam menos exame de diagnóstico precoce (Papanicolau) no período anterior ao diagnóstico. Percebe-se a necessidade de identificar o público mais suscetível (a saber, mulheres com baixa escolaridade e de raça parda, em virtude do elevado número de diagnósticos) a fim de propor intervenções eficazes para a resolução de déficits no atendimento à saúde sexual da população feminina no Ceará.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
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1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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