“Medication Without Harm” é o novo desafio global para a segurança do paciente lançado pela Organização Mundial de Saúde. Propõe-se soluções para a segurança do sistema de medicação durante a prescrição, a transcrição, a dispensação, a administração e o monitoramento desta prática. O erro de medicação é um dos incidentes que mais ocorrem na assistência à saúde. Durante o preparo e a administração de medicação nos hospitais é importante que o profissional esteja concentrado, mas a literatura aponta que interrupções ocorrem neste processo. Interrupção é uma ruptura na atividade da tarefa principal. O objetivo do estudo foi analisar as interrupções da equipe de enfermagem durante o preparo e a administração das medicações. Trata-se de estudo quantitativo e observacional não participante. Realizado em quatro unidades de internação conveniada ao Sistema Único de Saúde de um hospital do centro oeste de Minas Gerais. Participaram do estudo profissionais de enfermagem que realizavam o preparo e a administração de medicamentos e que trabalhavam no setor há no mínimo dois meses. Utilizou-se instrumento elaborado pelos próprios pesquisadores. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de pesquisa e do hospital cenário do estudo. A coleta de dados aconteceu em três fases: I- apresentação da pesquisa e solicitação da autorização dos profissionais para serem observados. II- observação sistemática realizada pelos pesquisadores nas enfermarias. III- entrevista semi-estruturada para dados sociodemográficos. Realizou-se o cálculo de frequência absoluta, relativa e média de algumas variáveis por meio do Microsoft Excel versão 2016. Participaram do estudo 23 profissionais de enfermagem, 84,1% do sexo feminino, sendo 41,5% enfermeiros e 42,9% técnicos de enfermagem. A unidade de observação foi cada episódio de preparo e de administração de medicamentos realizados pela enfermagem e observados nos horários padronizados de 11, 14 e 17 horas. Foram 370 horas de observação direta. Um total de 136 eventos de interrupções foi observado, sendo que 70,7% foram autointerrupções, 17,6% causado por outros profissionais, 11,7% causada por acompanhantes ou pacientes. Do total, 72,8% das interrupções foram tratadas como tarefa principal. As principais fontes de interrupções foram: conversa paralela (62,2%); ruídos no ambiente (27,3%) e sobreposição de tarefas (4,0%). Observou-se que a maior parte das interrupções ocorreu a partir dos próprios profissionais de enfermagem. Concluiu-se que as interrupções durante o preparo e a administração das medicações são recorrentes nas quatro enfermarias estudadas. Esse cenário serve de alerta para a enfermagem, uma vez que há risco de erros de medicação, sendo necessário a sensibilização dos profissionais para mitigação de interrupção no seu trabalho para promoção da segurança do preparo e administração de medicamentos.
Descritores: Erros de medicação; sistemas de medicação no hospital; avaliação em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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