Nas unidades de terapia intensiva (UTI), uma colaboração eficaz entre médicos e enfermeiros é essencial para garantir assistência de qualidade e segurança aos pacientes. Sabe-se que uma boa comunicação associada ao trabalho em equipe pode reduzir o tempo de permanência na UTI e os custos dos cuidados. No entanto, a comunicação tem sido relatada com fonte de conflito frequente entre enfermeiros e médicos, gerando consequências ao paciente, como aumento do índice de eventos adversos. Objetivou-se, portanto, analisar o impacto das relações entre médicos e enfermeiros nas atitudes voltadas à segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva Adulta. Trata-se de revisão integrativa, por meio de busca nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, em outubro de 2019. Utilizou-se como estratégia de pesquisa: [("Physician-Nurse Relations" OR "Relações Médico-Enfermeiro" OR "Physician Nurse Relashionships") AND ("Patient safety" OR “Patient Harm” OR “Malpractice” OR "Segurança do paciente" OR Dano ao Paciente OR "Near Miss" OR "Imperícia") AND ("Unidades de Terapia Intensiva" OR "UTI" OR "Critical Care Outcomes")]. Os critérios de inclusão foram artigos em português, inglês e espanhol, sem delimitação do período de publicação e do tipo de estudo. Excluíram-se as duplicidades e os que não respondiam à questão norteadora. Obteve-se um total de 15 artigos. Os estudos mostraram que as relações entre médicos e enfermeiros sofrem conflitos em quatro grandes áreas: organizacional, relacional, contextual e procedimental. A área organizacional inclui estrutura física, processos e recursos humanos; a área relacional envolve os fatores que influenciam os relacionamentos interpessoais, a colaboração e o trabalho em equipe; a área contextual envolve fatores sociais, culturais e jurídicos; e a área de procedimentos está relacionada ao processo de trabalho da equipe, destacando-se a fragilidade dos profissionais enfermeiro e médico na tomada de decisões compartilhada. Como discutido na maioria dos artigos, há divergência na relação desses profissionais quanto à comunicação ineficaz, além de falhas atribuídas a ambiguidade de papéis e responsabilidades profissionais. Tais conflitos resultam em atendimento de baixa qualidade e riscos à segurança do paciente, visto que comprometem as metas de segurança. Ademais, foi possível perceber que simulações, capacitações e treinamentos com protocolos cooperativos e ferramentas como o “SBAR” colaboram com a diminuição de eventos adversos. Conclui-se que a colaboração médico e enfermeiro é essencial para um atendimento de qualidade ao paciente e à família durante sua internação em UTI. O reconhecimento de diferenças importantes nos papéis uns dos outros e em suas responsabilidades associadas pode diminuir o conflito interprofissional na UTI e melhorar a qualidade e a segurança do atendimento.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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